Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 497

Karina chorou.

Na memória de Ademir, Karina sempre foi uma pessoa muito forte, rara eram as vezes em que ela derramava lágrimas. Especialmente em questões de sentimentos, parecia que apenas Catarino tinha o poder de fazer Karina chorar.

Mas agora, Karina chorava.

E quem a fez chorar foi Ademir.

Ele estava desajeitado e apavorado.

— Karina, me perdoe...

Levantou a mão, querendo enxugar as lágrimas de Karina, mas ela se afastou de seu toque e virou a cabeça.

— Por favor, saia. Não quero te ver agora. Me deixe sozinha, tudo bem?

Ademir queria dizer algo, mas não teve coragem. Não queria sair.

Porém, a resistência de Karina o fez ceder...

— Tá bom, eu saio. — Disse Ademir, com a voz rouca.

E então saiu do escritório. Ficou parado na porta por um bom tempo, sem dizer uma palavra.

Ademir sentia que havia causado sofrimento a Karina.

Será que Ademir estava sendo injusto com Karina?

Mas então, por que Karina tinha ido até Vitória?

Ao pensar sobre isso, lembrou-se daquele episódio em que as duas haviam sido sequestradas juntas. Era algo estranho... Sempre houve desentendimentos entre elas, mas o que poderia ser tão sério a ponto de precisarem se encontrar?

Será que Karina havia ido até Vitória por um motivo semelhante hoje?

Quanto mais pensava nisso, mais sua cabeça doía, e a culpa só aumentava.

Karina havia pedido para ficar sozinha, e Ademir a deixou em paz.

Porém, ao voltar para o quarto, ele ficou esperando até às onze da noite, mas Karina não havia retornado.

Já estava bem além do horário em que Ademir costumava dormir.

Incapaz de esperar mais, ele decidiu ir até o escritório.

Ao entrar, a escuridão tomou conta da sala, as luzes já estavam apagadas.

— Karina?

Ademir ligou a luz e viu Karina deitada no sofá, já adormecida.

A manta estava bem colocada sobre seu corpo, mas Karina não parecia ter intenção de voltar ao quarto.

Ela estava tão irritada...

O sofá era tão pequeno e, com a barriga dela crescendo, seria perigoso se ela não tivesse cuidado. E se ela caísse?

Mesmo que estivesse brava, não deveria se expor dessa maneira!

Decidido, Ademir se agachou e a levantou, levando-a de volta ao quarto.

Karina estava tão profundamente adormecida que não acordou sequer quando ele a colocou na cama.

Ademir suspirou aliviado, temia que Karina acordasse e o repreendesse novamente.

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