Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 597

Como tinha tirado licença médica, Karina decidiu simplesmente descansar em casa.

Afinal, já estava no final da gravidez e não podia ignorar sua saúde.

Dormir era o melhor descanso.

Assim que voltou para o apartamento, comeu alguma coisa e foi direto para a cama. No dia seguinte, sua rotina continuou a mesma.

Dormiu até o entardecer e, finalmente, sentiu que tinha descansado o suficiente.

Ao abrir as cortinas, viu que a neve lá fora havia parado, mas o frio parecia ainda mais intenso.

A fome bateu e, de repente, sentiu vontade de comer macarrão.

De vez em quando, não fazia mal se permitir um desejo.

Correu até a geladeira e, ao abrir, encontrou ovos e legumes. Perfeito, dava para preparar um macarrão com esses ingredientes.

Pegou tudo o que precisava e começou a cozinhar, quando recebeu uma ligação de Ademir:

— Está no apartamento?

— Sim. Aconteceu alguma coisa?

— Sim, estou aqui embaixo. Estou subindo agora.

— Certo.

Karina não recusou, imaginando que Ademir devia ter vindo para falar sobre o divórcio.

Pouco depois, a campainha tocou.

Ela correu para abrir a porta e encontrou Ademir vestido com um casaco preto e um cachecol da mesma cor.

Aquela roupa realçava ainda mais seu rosto bonito e sua silhueta impecável.

— Entra. — Karina se virou para dentro enquanto dizia. — Não tenho chinelos grandes aqui. Entra só de meia mesmo, tem aquecimento em casa, não está frio.

Enquanto Karina foi até a cozinha pegar água, Ademir se acomodou no sofá.

— Aqui, bebe. — Ela lhe entregou o copo e explicou. — É chá. Seu estômago não é dos melhores e, com esse frio, é melhor não beber nada gelado.

Ademir curvou os lábios num sorriso divertido e perguntou:

— Isso é preocupação comigo?

Karina franziu a testa e disse sem paciência:

— Vai beber ou não?

Ao perceber que ela estava começando a se irritar, Ademir rapidamente se rendeu:

— Vou beber.

Mas Karina logo foi direta ao ponto:

— Você veio por causa do divórcio? Já preparou o acordo?

Karina estendeu a mão para ele e continuou:

— Me dá aqui para eu ver.

Ademir sorriu de leve, mas não respondeu.

Em vez disso, franziu levemente o cenho e cheirou o ar antes de perguntar:

— Que cheiro é esse?

— O quê? Não tem cheiro nenhum... — Karina ficou confusa, pensou por um instante e, de repente, se lembrou. — Deve ser do macarrão. Seu nariz é bem sensível, hein.

Ele se virou e fez menção de sair.

Karina entrou em pânico e segurou seu braço, cedendo:

— Tá bom, tá bom! Eu como, pode ser?

"Comer, e daí? No fim das contas, é só uma refeição, não é veneno."

— Boa menina. — Ademir sorriu satisfeito. — Vai trocar de roupa, se agasalhe bem, lá fora está frio.

— Tá bom. — Karina revirou os olhos, exasperada. — Nossa, olha como você fala! A Vitória não se cansa de você?

Dizendo isso, se virou e entrou no quarto.

Atrás dela, o sorriso de Ademir congelou.

Ela mencionou a Vitória de novo!

Para quê trazer outra pessoa para essa conversa? Karina sabia mesmo como estragar o clima!

Quando voltou, Karina estava usando o mesmo casaco que Ademir tinha trazido para ela da Cidade L.

Era um casaco quente e confortável.

Os lábios de Ademir se curvaram levemente.

— Vamos.

— Vamos.

O destino, como sempre, foi o Restaurante Loco.

Ademir encheu a mesa com pratos do gosto de Karina.

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