Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 598

Karina arregalou os olhos, parecendo extremamente fofa:

— Foi você que me chamou, então é você quem paga.

— O quê?

Ademir sorriu:

— É claro. Você ainda tinha dúvidas?

— Só queria ter certeza. — Karina, de repente, sorriu e, como o garçom ainda estava por perto, abaixou um pouco a voz. — No futuro, eu mesma não vou conseguir pagar um lugar desses. Hoje, com certeza, vou comer até ficar satisfeita.

Ao ouvir isso, Ademir ficou atônito.

Seu corpo enrijeceu um pouco e ele disse:

— Não diga isso. Se quiser vir, eu te trago sempre.

— Mesmo que sejam só palavras, obrigada. — Karina sorriu, sem levar aquilo a sério. — Mas é melhor não. Se a Vitória souber, com certeza vai brigar com você. Eu não quero te causar problemas.

Vitória de novo!

Ademir abriu a boca, mas hesitou:

— Karina, o que acontece entre nós não tem nada a ver com mais ninguém.

— O quê? — Karina ficou surpresa e entendeu o que ele queria dizer.

Ademir estava protegendo Vitória.

O que ele queria dizer era que terem chegado ao ponto do divórcio não era culpa de Vitória.

Então, Karina assentiu:

— Eu não estou culpando a Vitória. Nós nos divorciamos porque não havia mais sentimento entre nós, eu sei disso.

O olhar de Ademir foi ficando cada vez mais sombrio. Era isso que Karina achava que sabia?

"Não, Karina, você não sabe de nada. A única que deixou de sentir algo foi você..."

— Sr. Ademir, Sra. Barbosa, desculpem a interrupção. — O garçom entrou empurrando um carrinho de serviço, trazendo os pratos e colocando-os sobre a mesa.

— Que cheiro bom. — Karina aspirou o aroma no ar.

— Coma. — Ademir sorriu, escolhendo os melhores pratos para Karina e se ocupando em servir a sopa para ela.

Durante todo o tempo, Ademir cuidou dela.

— Coma bastante.

— Tá bom, mas você também tem que come.

— Sim.

A comida era, sem dúvida, a maior tentação humana.

Quando já estavam quase terminando, Karina finalmente se lembrou do verdadeiro motivo pelo qual Ademir a procurou.

Ergueu a cabeça e perguntou:

— E o contrato?

— Sim. — Ademir tornou a assentir. — Mas você tem um apetite bom. Comer com você me dá mais fome.

— O quê?! — Karina ficou chocada, completamente sem palavras!

— Coma. — Ademir escolheu mais alguns pratos para ela. — Acabaram as costeletas de cordeiro, vou pedir mais.

Sem esperar a resposta de Karina, ele já chamou o garçom:

— Traga mais uma porção de costeletas de cordeiro.

Karina estava confusa. O que esse homem estava pensando, afinal?

— Não quero mais. — Ela soltou os talheres e largou a tigela sobre a mesa.

Ela não acreditava que Ademir tinha vindo só para comer.

Que tipo de pessoa era ele? Alguém como Ademir jamais perderia tempo com algo que não lhe trouxesse vantagens.

Ademir ficou sem reação:

— Por que esse mau humor? Jantar comigo te incomoda tanto assim?

— Ah, não quer falar? — De repente, Karina se levantou. — Então eu não vou mais comer.

Sem hesitar, pegou o casaco e a bolsa e se preparou para sair.

— Karina! — Ademir segurou o pulso dela com firmeza. Karina tentou se soltar, lutando contra o aperto.

— Me solta! — Mas, de repente, ela agarrou o braço dele, fechando os olhos com força.

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