Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 793

Ao se lembrar de que ela não podia enxergar, o tom de Ademir foi se tornando cada vez mais suave:

— Não precisa se preocupar, seus olhos vão melhorar, tudo vai ficar bem.

Com medo de que ela ficasse abatida, ele falou sobre o bebê:

— Quando a criança nasceu, chorou tão alto.

Karina ouviu em silêncio, com um leve sorriso nos lábios.

Sim, embora a dor naquela hora fosse insuportável, ela também havia escutado.

— Ah, já pensou no nome da bebê?

Karina ficou paralisada, balançando a cabeça lentamente.

Na verdade, ela ainda não tinha pensado nisso.

— Então... — Ademir entendeu. — Não precisa decidir o nome completo agora, o avô deve ter algum plano. Podemos escolher um apelido primeiro. O que acha?

Karina continuou em silêncio, incapaz de pensar em algum nome naquele momento.

— Eu tenho uma ideia. — Disse Ademir com um leve sorriso. — Que tal Joyce?

Joyce?

Karina repetiu o nome mentalmente. Achou o nome bem fofo.

— Gostou? — Ademir observava sua expressão com cuidado. — Vamos chamá-la de Joyce, pode ser?

Karina não respondeu, apenas assentiu levemente com a cabeça.

Ao perceber que o humor dela havia melhorado um pouco, Ademir soltou um leve suspiro de alívio.

Mas seu tom de voz se tornou mais grave, ainda segurando firme a mão dela:

— Karina, preciso te contar uma coisa.

Karina já suspeitava do que ele iria dizer.

Ademir prosseguiu:

— O Estêvão vai passar aqui mais tarde para te orientar sobre o que dizer quando a polícia te interrogar. Escuta ele, ele entende disso. Já falei com o Sandro lá na delegacia. Disse que você teve uma hemorragia grave no parto, e que, por enquanto, não pode ser interrogada sem a autorização da Dra. Coelho.

Ele apertou de leve a mão dela:

— Quando você estiver descansada, com as forças de volta... Aí enfrentamos isso juntos, está bem?

Depois de ouvir tudo aquilo, Karina permaneceu em silêncio por um longo tempo.

Aquilo era uma surpresa?

Sim... Mas, ao mesmo tempo, não exatamente.

Naquele dia, ela realmente havia empurrado Vitória. Talvez não tivesse imaginado o que aconteceria depois.

Mas a verdade era que havia feito aquilo com ódio no coração!

E ela também acreditava que, desta vez, não teria como escapar das consequências.