Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 815

— Se você tiver medo, pode fechar os olhos. — Disse Karina antes de aplicar a agulha.

— Tudo bem. — Vasco fechou os olhos. — Não é medo, só acho que, se eu fechar os olhos, você deve ficar mais ousada.

— Sim. — Karina respondeu sorrindo, enquanto cuidadosamente colocava a agulha no lugar correto.

Vasco, surpreso, perguntou:

— Já colocou?

— Sim, já coloquei.

— Sério? — Vasco achou tudo muito estranho. — Não senti nada. Tenho a sensação de que a sua acupuntura deve funcionar.

— Eu também espero que funcione. — Karina disse. — Hoje é a sua primeira vez com acupuntura. Vamos fazer a sessão de meia hora para você se acostumar.

— Está bem, vamos seguir o seu plano.

Meia hora depois, Karina retirou as agulhas:

— Você pode abrir os olhos agora.

— Está bem... — Vasco levou um momento para reagir e, com um suspiro, comentou. — Se você não tivesse me chamado, eu teria adormecido.

— Desculpe por interromper seu descanso.

— Não foi isso que eu quis dizer. — Vasco fez um gesto com as mãos e piscou. — Eu sinto como se minha visão estivesse muito mais clara agora, e minha mente está super leve.

— Sério? — Karina sorriu, aliviada. Pelo visto, funcionou.

Só então, Vasco realmente a observou com atenção:

— Não imaginei que você fosse tão jovem e bonita, e ainda por cima tão capaz.

Karina, com um sorriso modesto, respondeu:

— Obrigada pelo elogio, mas essas duas coisas não têm nada a ver uma com a outra. A aparência é algo que vem dos pais, mas o que você é capaz de fazer, isso sim pode ser moldado por você mesma.

Vasco ficou surpreso por um momento e, em seguida, deu uma grande risada.

Muito contente, disse:

— Sim, você está certa!

Ele se levantou, e Karina lhe entregou a jaqueta pendurada:

— Sua roupa.

— Muito obrigado. — Vasco se vestiu e olhou para o crachá dela. — Karina, vou lembrar de você. Espero que eu consiga dormir bem esta noite.

— Que tipo de documento?

— Um comprovante de que vocês foram realmente casados, que se casaram por vontade própria, e também precisamos de provas de que viveram juntos.

Karina estava incrédula. Precisavam que ela provasse que foi casada e divorciada? Pedindo que o ex-marido fizesse isso?

Ela não imaginava que, ao ter saído daquele jeito, sem mais nem menos, estaria criando tantos problemas para si mesma agora.

— Certo, entendi. — Karina mordeu o lábio, sem alternativa, e concordou.

Após desligar, no entanto, ela não soube o que fazer.

O que fazer agora? Deveria procurar Ademir? Será que, se ele soubesse, aceitaria ajudá-la fornecendo esse tipo de prova?

As coisas chegaram a esse ponto, e ela não tinha outra escolha senão pedir a ajuda dele.

Karina vasculhou na agenda do celular, rapidamente encontrou o número de Ademir. Só não sabia se ele ainda usava o mesmo número.

Bem, só podia tentar.

Respirou fundo e digitou o número. Percebeu que seus dedos se moviam com uma fluidez inesperada.

Ela achou que sua mente teria esquecido o número, mas, na verdade, seus dedos ainda lembravam.