Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 868

Num piscar de olhos, Karina pareceu ser atingida por uma descarga elétrica, incapaz de pronunciar uma palavra sequer!

Vasco parecia um pouco envergonhado, mas continuou:

— A minha idade realmente é avançada. No entanto, o que diz respeito aos sentimentos, quando acontecem, não há como controlá-los. Nunca imaginei que, já nessa idade, ainda encontraria você e sentiria o coração bater mais forte novamente.

— Karina. — Ele puxou a mão de Karina com mais firmeza, o toque suave de sua palma a fez sentir um certo desejo. — Eu realmente gosto de você. Vou te tratar bem, pode ter certeza. Claro, não posso te oferecer um casamento, mas, além disso, posso te dar tudo o que você quiser. Quer ficar comigo?

Karina arregalou os olhos, era exatamente a mesma coisa que Ademir havia dito!

A sensação de pânico, culpa e nojo a invadiu.

— Sr. Vasco... — Karina tentou, com esforço, puxar a mão para se libertar. — Não faça brincadeiras, como é que poderíamos ficar juntos?

— O que há de impossível nisso?

— Você tem esposa. — Karina balançou a cabeça, tentando manter um sorriso forçado. — Se a sua esposa souber disso, você não tem medo de magoá-la?

— Você tem medo dela? — Vasco soltou uma risada despreocupada. — Não precisa se preocupar, estou aqui, vou te proteger...

Que tipo de conversa era essa?

— Sr. Vasco, eu realmente...

O que fazer agora?

Karina queria tanto empurrá-lo, dar-lhe um tapa e mandá-lo embora! Mas ela sabia que não podia agir assim!

Vasco tinha status e, se fizesse algo desse tipo, tudo o que Karina buscava seria impossível de realizar, e ele poderia facilmente se vingar com uma simples palavra!

Karina se arrependeu profundamente. Foi uma ação precipitada da parte dela!

— Karina... — A outra mão de Vasco se estendeu em sua direção. — Apesar da nossa diferença de idade, vou te amar ainda mais...

— Eu cheguei tarde. — De repente, a porta da sala foi aberta naquele momento.

Instantaneamente, Vasco soltou a mão de Karina e levantou o olhar para a porta.

Ao ver quem havia chegado, não pôde evitar franzir a testa e perguntar:

— Sr. Ademir?

Karina também olhou na direção da porta e, ao ver quem chegava, exclamou, surpresa:

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