Arrematada pelo CEO Arrogante - O preço do Desejo romance Capítulo 3

Resumo de Théo: Arrematada pelo CEO Arrogante - O preço do Desejo

Resumo de Théo – Capítulo essencial de Arrematada pelo CEO Arrogante - O preço do Desejo por GoodNovel

O capítulo Théo é um dos momentos mais intensos da obra Arrematada pelo CEO Arrogante - O preço do Desejo, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Théo Narrando

Meu nome é Theodoro Sullivan. Mas me chamam de Théo. Tenho vinte e nove anos e sou CEO da Sullivan Energy Corp, uma das maiores empresas de petróleo dos Estados Unidos. Não herdei nada. Nenhum centavo. Nenhum sobrenome de prestígio. O que construí veio de sangue, suor e da fúria que carreguei no peito desde a infância.

Cresci no inferno. Meu pai era um verme viciado em crack. Um monstro que achava que bater era forma de impor respeito. Minha mãe apanhava calada, tentando proteger a mim e meu irmão, Dylan. Eu era só uma criança, mas já sabia o que era sentir ódio. Não o tipo banal que as pessoas usam quando reclamam do trânsito ou do tempo. Falo de um rancor corrosivo, que destrói tudo por dentro e empurra você pra frente como um combustível instável.

A gente vivia num barraco de merda, cercado por dívidas, gritos e ameaças. Até que um dia os agiotas bateram na porta. Não era pra cobrar. Vieram pra matar. E mataram. Meu pai morreu no chão da sala, ensanguentado, com os olhos abertos como se estivesse surpreso por finalmente ter tido o que merecia.

Minha mãe agarrou eu e Dylan e fugimos naquela noite. Sem rumo, sem dinheiro, com medo até da nossa sombra. Dormimos em abrigos, estações, calçadas. Durante um tempo, achei que o mundo inteiro era feito de lama.

Foi no ensino médio que tudo mudou. Conheci Bryan, um garoto legal, certinho, filho de uma professora e de um advogado. Ele não tinha nada a ver comigo, mas, por algum motivo, se aproximou. Talvez tenha visto algo em mim. Um brilho na escuridão, sei lá. A verdade é que a família dele nos acolheu como se fôssemos parentes. Minha mãe conseguiu emprego como assistente administrativa e, pela primeira vez, tivemos uma casa decente, comida na mesa e um quarto com porta.

Com essa nova chance, prometi pra mim mesmo: nunca mais dependeria de ninguém.

Estudei como um condenado. Eu e Dylan mergulhamos nos livros, nas fórmulas, nas teorias. Entramos como estagiários em uma refinaria pequena no Texas. Trabalhamos como cães. Viramos noites, abrimos mão de festas, relacionamentos e conforto. Aos poucos, fomos acumulando conhecimento, contatos e um plano. Um ousado, arriscado, insano plano.

Montamos uma empresa minúscula com o que conseguimos juntar. E crescemos. Um contrato aqui, outro ali. Uma oportunidade que ninguém quis, mas a gente agarrou. E quando perceberam, a Sullivan Energy já era uma potência. Refinarias, plataformas, negócios em três continentes. E tudo administrado com mão de ferro por mim.

Eu era o cérebro. Dylan era a execução. Por muito tempo funcionamos assim, irmãos, sócios, quase inseparáveis. Até Mayra.

Ah, Mayra. A mulher mais linda que já passou pelos meus olhos. Inteligente, charmosa, cheia de atitude. Quando a conheci, me vi amolecer. Acreditei, pela primeira vez, que poderia ter alguém ao meu lado, que não fosse me trair, que não fosse me abandonar.

Casamos quando ela engravidou. Comprei uma mansão pra ela. Dei tudo. Joias, viagens, status. E fui traído da forma mais suja que alguém pode ser.

O filho que ela esperava, não era meu.

Era do Dylan.

Sim. Meu irmão. Meu sangue. O desgraçado que cresceu comigo, sobreviveu ao inferno comigo, dormiu no mesmo chão que eu. Me apunhalou pelas costas. E ela? Ela sabia o que fazia. Me olhava nos olhos e mentia com a frieza de uma víbora.

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