Arrependimento do ex-marido (Victoria e Alexander) romance Capítulo 147

A razão pela qual eu ainda estava na vida dela era porque eu era o pai de Noah e também porque estava sendo enérgico. Caso contrário, ela teria me jogado no frio como fez com o resto.

“Talvez da próxima vez então”. Kate dá a ele um sorriso triste.

Ela estava à beira das lágrimas, prestes a perdê-la. Noah não sabia o drama que estava acontecendo. Eu não poderia deixá-lo ver a avó desmaiar na frente dele. Ele começará a questionar as coisas e assim que descobrir a verdade sobre como Ava foi tratada, ele explodirá.

Noah era leal à sua mãe acima de qualquer outra pessoa. Se ele descobrir o quão cruéis fomos com Ava, seremos instantaneamente considerados seus inimigos e ele nos isolará.

“Vamos… Tenho certeza que o resto está esperando por nós”. Ando em direção a eles e os empurro suavemente para dentro de casa.

Kate pede licença e vai ao banheiro enquanto Noah e eu vamos para o quintal.

Eu gemo internamente quando percebo que todos apareceram. Noah corre na frente me deixando para trás.

Ele cumprimenta a todos, exceto Emma. Ele nem sequer olha para ela. Ele não gosta dela e não tem medo de demonstrar isso.

“Que bom que você finalmente está aqui, filho”, meu pai me dá um tapinha nas costas.

Ele sabe que me irrita quando faz isso, mas ainda assim faz.

"Sim", eu murmurei já querendo que tudo isso acabasse.

"Você com certeza parece animado por estar perto da família". Gabe diz sarcasticamente.

Eu olho para ele, ele nem sequer recua. Talvez seja porque ele é meu gêmeo, mas ele é o único que não se encolhe diante do meu olhar.

"Vamos, Rowan. Me dê um abraço", mamãe diz sorrindo para mim. "Senti saudades."

Envolvo uma mão em sua cintura e a abraço. "Senti sua falta também."

Nós nos separamos no momento em que Kate volta. Seus olhos vermelhos e rosto manchado.

Noah já estava na mesa com um prato conversando com Trevor.

Ele convidou Letty, mas ela recusou. Ela não queria estar perto de pessoas que machucaram Ava.

"Rowan...".

"O que?" Eu grito, me sentindo sufocado.

Vejo lágrimas enchendo seus olhos, mas por alguma razão não dou mais a mínima. Não como eu costumava fazer.

Sem dar-lhe outro olhar, me viro e vou embora.

Por um tempo joguei o jogo do “e se”. E se eu pudesse finalmente ter a mulher que sempre amei? E se nos casássemos e constituíssemos uma família? E se tudo acontecesse como deveria acontecer anos atrás?

Essas perguntas ficaram na minha mente durante anos, quando Emma chegou. Achei que esta era nossa segunda chance de amar, mas estava errado.

Emma e eu éramos muito diferentes agora. Nunca daríamos certo e mesmo que nos reuníssemos anos atrás, não há garantia de que estaríamos juntos no fim do jogo.

Ela sempre terá uma parte do meu coração como meu primeiro amor, mas era hora de aceitar a verdade. Meu amor por ela está morto, provavelmente está morto há anos.