Arrependimento do ex-marido (Victoria e Alexander) romance Capítulo 216

Eu estava assustado, para dizer o mínimo. Eu não sabia como ser pai. Pelo amor de Deus, eu nunca tinha estado perto de nenhum bebê. Era avassalador, mas eu sabia que já amava o bebê.

"Ela queria fazer um aborto. Eu não podia deixar isso acontecer, então eu a ameacei." Eu respiro fundo, sentindo minha garganta fechar firmemente contra as emoções borbulhantes. "Eu a levei para a casa do meu avô. Eu esperava que as coisas melhorassem. Que ela aprenderia a amar o bebê e a mim, mas eu estava errado."

"Ela era um inferno para se viver. Eu não vou mentir para você; durante esse tempo nós ainda fazíamos sexo quando ela estava com vontade, mas isso não compensava a maneira feia como ela se comportava comigo. Ela me xingava, e às vezes até me dava um tapa. Ela disse que eu arruinei a vida dela e que ela odiava a mim e ao bebê."

Eu olho para o chão. Eu tentei entender que ela estava passando por muita coisa. Que ela estava grávida, com o coração partido e ainda apaixonada por outro homem. É por isso que a deixei desabafar suas frustrações comigo.

“Foi difícil. Eu quis ir embora tantas vezes, mas então eu me lembrava do bebê. Às vezes eu me lembrava das vezes em que ela era doce, ou quando ela chorava e me implorava para não deixá-la. Eu também estava sofrendo enquanto tentava ajudá-la com sua dor.

Ava pega minha mão e a aperta. Me emprestando sua força enquanto eu sentia a minha diminuir.

“Quando Gunner nasceu, ela se recusou a vê-lo. Ela voltou a ser uma cadela fria como pedra. Ela me disse que nunca mais queria me ver ou vê-lo. Peguei meu bebê e saí do hospital. Não ouvi falar dela até provavelmente um ano depois.”

“O que ela queria?” Ava pergunta.

Eu não queria contar essa parte a ela porque tenho vergonha disso. Envergonhado de como deixei Emma me usar por anos.

“Sexo.” Eu respiro. “Ela queria sexo. Ela disse que tentou dormir com outros homens, mas não conseguiu. Eu estava sobrecarregado por ser um pai solteiro, então cedi. Eu queria a libertação. Na manhã seguinte, quando acordei, ela tinha ido embora. Ela nem queria ver o filho, nem se despediu.”

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