Arrependimento do ex-marido (Victoria e Alexander) romance Capítulo 235

"Ava Sharp", quase grito quando chego ao posto de enfermagem.

Um deles acena e faz um gesto para mim. "Venha por aqui, ela foi trazida há cerca de dez minutos. Ela está atualmente na sala de emergência."

"Como ela está? Como está o bebê?"

"Sinto muito, Sr. Woods, mas não sei. Os médicos estão com ela e recebi instruções para guiar sua família até a sala de espera quando eles chegarem."

Quero gritar e berrar com ela, mas sei que isso não vai adiantar nada. Não vai ajudar em nada.

Ela me leva para a sala de espera e então sai alguns segundos depois. Fico com meus pensamentos acelerados e a mente cheia de preocupação. Bem quando pensei que não aguentaria mais, sinto pequenos braços me envolvendo.

Viro-me para encarar o intruso apenas para encontrar minha mãe me encarando.

"Mãe", sussurro. Sinto meus olhos lacrimejarem, mas me recuso a deixar as lágrimas caírem.

Nunca me senti tão impotente. Tão fraco.

"Ela vai ficar bem. Você só precisa ter fé."

Concordo com a cabeça, incapaz de forçar qualquer palavra a sair da minha boca.

"Você ouviu alguma coisa dos médicos?" Só quando ouço a voz de Letty, percebo que todos estavam aqui.

Travis, Kate, meu pai, Gabe, Corrine e até Emma. Os únicos que estavam desaparecidos eram Nora e Theo.

"Não", respondo. "Você informou os pais dela?"

"Sim. Eles viajaram ontem a negócios, mas estão voltando. Provavelmente levará pelo menos quatro horas para voltarem."

Viro-me para encarar meu irmão quando algo me atinge. Eu não podia deixar Noah ouvir isso dos professores. Se alguém fosse contar a ele, teria que ser eu. “Gabe, peça para um dos nossos contatos tirar o vídeo.”

“Estou aqui”, ele diz, antes de pegar o telefone e se afastar alguns metros.

“Sim. Eu esqueci de mencionar que uma das balas atingiu sua barriga, causando o rompimento do saco amniótico. Se não fizermos nada, podemos perder o bebê.”

Minha respiração fica difícil e literalmente fica difícil respirar. Porra. Isso é pior do que eu imaginava. A preocupação com a mãe e o bebê me consome.

“Vá em frente”, murmuro. Se era a única maneira de salvar o bebê, que assim seja.

No momento em que essas palavras saem da minha boca, um alarme começa a soar e as luzes no topo da emergência ficam vermelhas. Eu sabia o que isso significava. Era um código vermelho, porra.

Uma enfermeira corre para fora e sussurra algo nos ouvidos do médico. Vejo o pânico nos olhos de ambos antes que o médico se vire para nós.

“Ava acabou de ter uma parada cardíaca. O resto dos médicos está fazendo tudo o que pode, mas precisamos estar preparados. Nesses casos, podemos precisar tomar uma decisão e é aí que você entra”, ele diz e a enfermeira continua de onde ele parou.

“Dado o ferimento de Ava, ambos podem não sobreviver, então só podemos salvar um deles. Quem você quer que salvemos? A mãe ou o bebê?”

O golpe de suas palavras me atingiu em cheio no peito. Como eles podem me pedir para escolher? Não posso perder Ava, mas escolhê-la em vez de seu bebê é uma maneira certa de fazê-la me odiar para o resto da vida.