Arrependimento do ex-marido (Victoria e Alexander) romance Capítulo 325

Meu coração para quando o medo de que ela tenha se lembrado de tudo me atinge.

"Diga-me o que há de errado, Ava; não posso ajudá-la se não sei o que há de errado", imploro a ela.

Mais lágrimas continuam caindo pelo seu rosto. Dor e mágoa sombreiam seus olhos. Literalmente parte meu coração vê-la assim.

"Eu tive uma lembrança", ela começa antes de começar a rir como se fosse louca. "Sabe, eu queria te foder; eu queria dormir com você; eu até me convenci a falar com você sobre isso porque eu te queria muito. Quando eu vi você se masturbando no chuveiro, eu queria me juntar a você. Eu até me imaginei te fazendo um boquete enquanto você gozava no meu peito."

Eu franzo a testa, mas fico quieto. Algo me disse que algo tinha acontecido. Que eu não iria gostar do que ela tinha a dizer a seguir.

"Aqui, eu estava com tesão por você, desejando você, quando minha mente teve que me lembrar de algo que você disse", ela soluça. "Você quer saber o que foi?"

Eu não queria, porque sabia que isso destruiria o pequeno progresso que tínhamos feito, mas eu assenti mesmo assim.

"Você tentou ser uma foda decente, mas você não é boa nisso. Toda vez que eu estava dentro de você, era Emma que eu queria", ela me diz, sua voz falhando. "Isso te lembra alguma coisa?"

Meu coração se despedaça completamente porque eu me lembro das palavras muito claramente. As palavras que eu joguei nela porque eu queria machucá-la por machucar Emma.

"O engraçado é que aqui eu estava com tesão por você quando, na realidade, você realmente não me quer. Eu não sou nada além de uma vagabunda para ser usada como substituta. Por que você dormiu comigo se você não me queria, Rowan? Você poderia ter ido e arranjado uma amante; teria doído, mas eu preferiria isso a ser usado para saciar seu desejo por Emma.”

A dor em sua voz é minha ruína. Eu sabia que essas palavras voltariam para me morder na bunda, mas quando eu as gritei para ela, fiquei tão puto que não me dei conta de que as disse até que fosse tarde demais e eu não pudesse voltar atrás.

"Eu disse para você ir embora, porra! Eu não quero ver sua cara, porra", ela grita, com a raiva clara em sua voz.

Antes que eu possa reagir, ela me empurra para fora do banheiro e depois me empurra para fora do quarto antes de trancar a porta. Fico no corredor, olhando para a porta. Depois de um tempo, saio e caminho até o quarto de hóspedes.

Sentado na cama, me pergunto por que não falei nada... Mas então, como eu poderia explicar isso a ela? Ela teria escutado?

Eu estava de volta à estaca zero e me perguntei se alguma coisa iria mudar. Era tarde demais para nós? O dano já era grande demais para ser consertado?

Pela primeira vez na minha vida, eu chorei. Chorei porque, depois do que aconteceu, não conseguia ver um lado bom. Não conseguia ver Ava me perdoando.