Arrependimento do ex-marido (Victoria e Alexander) romance Capítulo 396

As costas da mulher estavam viradas para mim, assim como as de Gunner. Eu não precisava me preocupar com Calvin, pois ele parecia estar encantado e prestava atenção em tudo o que a mulher estava dizendo, com um sorriso suave nos lábios.

Mais uma vez, aquela sensação desconfortável afunda mais fundo em mim. Por que eu sentia que não conseguia respirar? Havia um grande nó preso na minha garganta.

Eu me concentro neles. Eu não conseguia ouvir o que eles estavam dizendo, pois estavam algumas mesas afastados de mim, mas a paz e a felicidade que apareciam no rosto de Calvin eram suficientes para me fazer entender o que estava acontecendo. Ele estava em um encontro, e Gunner tinha ido junto. A mulher não parecia se importar, mas não havia como eu permitir que outra mulher me substituísse na vida do meu filho.

Eu não conseguia ver Gunner, mas sabia que, assim como Calvin, ele estava feliz por estar lá. Calvin já teria ido embora com nosso filho se a situação fosse diferente.

Por algum motivo, eu continuei ali, mesmo sentindo que meu coração estava sendo despedaçado. Não sei quanto tempo fiquei lá, mas, eventualmente, não aguentei mais. Ver ele feliz estava me causando dor por alguma razão. Era como se meu coração estivesse sendo dilacerado.

Coloquei o cardápio na mesa e estava prestes a me levantar e sair quando uma sombra apareceu na minha frente. Olhei para cima e fiquei chocada ao encontrar Calvin me encarando com olhos furiosos. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele agarrou minhas mãos e me puxou da cadeira.

Ele me arrastou para longe, e eu me virei para ver Gunner ainda conversando com a mulher. Fiquei aliviada por ele não ter me visto. Eu não queria que ele me visse assim.

"O que diabos você está fazendo aqui?" ele gritou quando chegamos a um lugar isolado. "Agora você virou uma stalker, Emma? Isso é patético, até para você."

Ele me empurrou com força, mas, por sorte, me segurei antes de cair. Em vez de dizer algo, apenas olhei para os meus pés enquanto tentava controlar a dor inexplicável que ardia dentro de mim.

"Estou te fazendo uma pergunta, Emma," ele estalou e socou a parede atrás de mim.

Eu me encolhi de medo. Dizer que ele estava furioso era um eufemismo. Nunca o tinha visto assim.

“E-eu vim aqui com a Molly. Estávamos almoçando quando você entrou. E-eu não estava te perseguindo,” gaguejei em voz baixa.

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