Arrependimento do ex-marido (Victoria e Alexander) romance Capítulo 465

Eu me movo ao ritmo da música sentindo todos os meus medos se dissiparem. Honestamente, eu nunca tinha ido a uma boate antes. Nunca fui a nenhuma festa que não incluísse as festas de trabalho dos meus pais. Esta é a primeira vez para mim.

Meus pais não eram rigorosos, mas eu não tinha amigos e era tão introvertida que ninguém na escola sabia que eu existia. Eu não era convidada para festas simplesmente porque eu era muito reservada, eu provavelmente era invisível.

Era bom beber e apenas relaxar. Hoje é nosso último dia em Tóquio e tudo correu bem. Gabriel conseguiu fazê-los concordar com seus termos do acordo.

Estávamos aqui, neste clube chique porque um dos investidores queria comemorar este acordo, que, a propósito, é um grande negócio que trará bilhões para a corporação Wood.

Continuo balançando ao som da música, meus olhos fechados e mãos no ar. Por que nunca fiz isso antes? Ah, certo, eu me casei aos dezoito anos, fiquei casada por três anos, engravidei, me divorciei, dei à luz, me casei novamente, criei uma filha, fiquei viúva e me casei pela terceira vez.

Nossa, olhando para minha vida agora, percebo que não tem sido nada além de uma montanha-russa. Não tive tempo para respirar, muito menos para me divertir e sair para dançar.

Sinto alguém atrás e levo apenas um segundo para saber que não é Gabriel. Meu corpo conhece o dele.

Meus olhos se abrem de repente e paro de me mover. Isso, ser abordada por um homem por trás, enquanto ele pressiona seu corpo contra o meu, também é novo.

"Ei, querida, se importa em sair daqui para um pouco de diversão depois?" A mão dele na minha cintura está toda errada, assim como sua voz e tudo sobre ele.

"Não", eu simplesmente digo.

"Vamos lá, você estava balançando como uma sedutora, é óbvio que você queria minha atenção", suas mãos começaram a se mover para meus quadris, o que me fez querer vomitar.

"Eu disse, não... Você não entende inglês?" Dessa vez eu me viro e me afasto dele.

O cara parece a um segundo de cair de cara no chão. Ele está muito além de bêbado e eu nem tenho certeza se ele sabe o que está fazendo.

Eu me movo, prestes a me virar e voltar para a nossa mesa quando ele agarra meu pulso em um aperto de ponta.

"Me solta", eu sibilo, quando tento empurrar sua mão, mas ele não se move.

Verifique o captcha para ler o conteúdoVerificar