Arrependimento do ex-marido (Victoria e Alexander) romance Capítulo 522

Emma

Olho para a bagunça na minha frente, sem saber muito bem o que fazer com ela. Tenho andado ausente nos últimos dias e não consigo identificar o motivo exato pelo qual estou me sentindo assim.

Tentei pensar sobre isso, mas nada me vem à mente. Tudo o que sei é que tenho me sentido mal. Como se algo estivesse errado ou algo ruim estivesse prestes a acontecer. Não consigo me livrar desse sentimento, não importa o que eu faça. Ele fica parado, pesando muito no meu coração.

Você já se sentiu assim? Como se estivesse tendo uma premonição de algo que está prestes a acontecer? Isso me frustra porque não consigo definir, e está me deixando louca.

Suspirando, olho para minhas mãos enluvadas. Mia sugeriu que eu fizesse algo para tirar minha mente das preocupações e relaxar. Ontem conversei com Ava e mencionei isso. Ela sugeriu que eu tentasse jardinagem. Segundo ela, isso a ajudava, principalmente quando ela estava estressada e queria fazer algo para distrair a mente.

Ava me disse que costumava plantar vegetais, mas sugeriu que eu tentasse plantar flores se não quisesse plantar vegetais.

Então aqui estou eu, sem a mínima ideia do que estou fazendo. Ava sempre foi a que fica ao ar livre. Ela adorava brincar com terra e cavar qualquer tesouro que achasse que pudesse encontrar. Quando ficamos mais velhas, ela passou a plantar qualquer coisa que pudesse ser plantada. A maioria das ervas e vegetais que usávamos para cozinhar eram plantados por ela. Também sempre tínhamos flores frescas em vasos pela casa. Elas também eram cortesia da Ava.

Nunca plantei nada na minha vida, então não tenho ideia do que fazer. Envolve apenas enfiar a semente no solo e regar, ou há algo mais?

"O que você está fazendo?" Eu estava tão perdida em pensamentos que não percebi Gunner entrando no quintal.

Olho dele para minhas mãos, para os sachês de sementes de flores e depois de volta para ele.

"Sinceramente, não sei", respondi, sentando-me na parte de trás das pernas. "Achei que poderia plantar algumas flores, mas não sei por onde começar."

Ele olha para mim pelo que parece uma eternidade. Desta vez, porém, não havia raiva ou amargura em seu olhar. Apenas curiosidade e alguma hesitação. É como se, por mais curioso que ele esteja sobre mim, não tivesse certeza se deve confiar em mim, dado o que o fiz passar.

"Eu vou te ajudar", ele finalmente diz, me deixando em silêncio.

Minha garganta está entupida de emoções, então minha voz sai um pouco áspera: "Sério?"