Arrependimento do ex-marido (Victoria e Alexander) romance Capítulo 63

Olhar para o rosto furioso de Rowan me faz desejar não ter aberto a porta. Antes que eu possa reagir, ele me empurra para dentro e fecha a porta. Ele continua empurrando até pararmos no espaço entre o hall de entrada, a cozinha e a sala de estar.

"Que porra há de errado com você?" Rowan grita, fazendo-me tremer de raiva.

"O quê?"

"Você achou que a Emma não iria me contar? Ou achou que eu não notaria a marca da mão deixada por você na bochecha dela?"

Ele começa a andar de um lado para o outro. Suas palavras são absorvidas e me ocorre o motivo pelo qual ele estava aqui.

"Você não entende", tento explicar meus motivos, mas ele não deixa.

"Você não entende o quê? Que você deu um tapa nela sem motivo aparente? Que você a acusou de ser a pessoa que estava atrás de você quando não tem nenhuma prova? Ou você quer que eu entenda todas as coisas vis que você disse a ela?" Ele avança, com os olhos ardentes.

Não sei o que ela disse a ele, mas tenho certeza de que ela mentiu e não contou tudo.

"Eu não vou deixar você machucar a Emma, entendeu, Ava? Se você colocar suas mãos imundas nela novamente, eu vou destruir você. Nunca olhe para ela, nunca fale com você, não fique no mesmo espaço que ela", ele avisa, com a voz perigosamente baixa.

Esse era um lado do Rowan que eu nunca tinha visto e, pela primeira vez em minha vida, eu estava com medo dele.

"Rowan, não foi assim, ela...".

"Estou lhe dando dois minutos para sair antes que eu chame a polícia para você." Eu o aviso antes de continuar a subir as escadas.

Entro no meu quarto e o tranco. Minutos depois, eu o ouço sair. Quando ele sai, eu caio no chão e me desespero.

Rowan acabou de me destruir e nem precisou de arma alguma. Suas palavras destroçaram completamente minha alma, provavelmente não deixando nada para trás.

Continuo chorando. As lágrimas jorram de mim sem parar. Meu peito estava apertado e meu coração em pedaços. Ele me destruiu por causa de mentiras contadas por uma mulher ciumenta.

Eu ia me reerguer. Iria seguir em frente, mas para cada palavra ofensiva que ele me dissesse, o carma iria pegá-lo e aquela vadia que se diz minha irmã. Pelo que ele fez hoje, jamais o perdoarei ou esquecerei.