As aventuras do amor romance Capítulo 1002

Quando os brutamontes chegaram perto de Sofia, ela agiu rapidamente. Em menos de cinco minutos, havia derrubado todos.

O rosto de Hélio escureceu. Os homens que trouxera eram lutadores experientes, sempre prontos para arrumar confusão. Mesmo assim, não conseguiram segurá-la.

Até sua acompanhante ficou apavorada, sem entender como as coisas haviam chegado àquele ponto. Além disso, ela havia insultado Sofia várias vezes e agora temia ser agredida em retaliação.

Hélio engoliu em seco.

César estava igualmente surpreso.

Será que a Sra. Sofia é mesmo tão impressionante? No fim, quem pagou mico fui eu. Não acredito que achei que poderia protegê-la! Em que estava pensando?

A acompanhante de Hélio não quis mais ficar ali.

“Sr. Lynder, acabei de me lembrar de que tenho algo para fazer, então vou me retirar.” E saiu apressada.

Hélio também tentou escapar, mas, assim que começou a se afastar, Sofia o interceptou.

Ele ficou vermelho de vergonha.

“Sra. Tanner, o que está fazendo? Não temos nenhuma desavença. Isso tudo não passa de um mal-entendido!”

“Um mal-entendido? Hélio, estou te dando uma última chance. Por que você sequestrou Victor White?”

O homem ficou em silêncio por um momento.

Então, ela veio por causa de Victor.

“Do que você está falando? Não faço ideia! Aconteceu alguma coisa com ele?”

Mesmo sem gostar de Victor, Hélio sabia que ele não tinha nenhum apoio poderoso. Achava que podia intimidá-lo à vontade. Mas, claro, essas eram coisas que ele nunca diria em voz alta.

“É mesmo? Parece que você só vai admitir no último segundo”, Sofia respondeu friamente.

Os olhos dele se voltaram para os homens ainda no chão, e ficou mais pálido.

“Sra. Tanner, você não queria uma parceria com a gente? Podemos fazer isso, mas tem que demiti-lo. O que aconteceu entre nós é pessoal”, foi tudo o que conseguiu dizer.

De qualquer forma, queria se livrar do homem que não gostava.

“Então, foi você mesmo quem o sequestrou”, Sofia disse, satisfeita com a confirmação. “Vamos.”

“Para onde?”, Hélio tremia de medo. A mulher parecia uma deusa, mas se tornava um verdadeiro demônio quando começava a lutar.

“Para se ajoelhar e pedir desculpas.”

Enquanto a garota caminhava à frente, Hélio tentou fugir. No entanto, César o impediu.

“Sr. Lynder, eu não faria isso se fosse você. Acho que já deu para perceber o quanto a Sra. Tanner é habilidosa.”

Sem outra opção, o homem seguiu atrás deles, cabisbaixo.

Quando Sofia entrou no carro, ele tentou se sentar ao lado dela.

“Você acha que merece sentar ao lado dela?”, César perguntou friamente.

Hélio arqueou a sobrancelha, sem saber onde deveria se acomodar.

Em seguida, César abriu o porta-malas.

Hélio estava prestes a explodir de raiva. Ninguém em Jipsdale jamais o havia tratado daquela forma, mas Sofia e o secretário de Victor estavam dispostos a quebrar essa regra.

“Por aqui, Sr. Lynder. Alguém como você só merece um lugar no porta-malas”, César disse com satisfação. Hélio sempre os tratava com desprezo, e agora ele finalmente tinha a chance de se vingar.

Era uma sensação incrível.

“Você...” o homem rosnou, mas César não se intimidou.

Afinal, Sofia estava ali para apoiá-los, e com ela por perto, não havia motivo para temê-lo.