As aventuras do amor romance Capítulo 350

Clayton ainda estava no hospital, então não teve tempo de ir à Sky Media.

“É o bastante. Sei o que está acontecendo. Preciso que todos vocês conversem com aqueles que querem rescindir seus contratos. Veja o que querem. Dê a eles o que querem e peça-lhes que calem a boca.”

A mudança dele era apenas um recuo temporário.

Decidiu ensinar uma boa lição àquelas pessoas quando as coisas acalmassem.

Não vou deixar vocês pisarem em mim de jeito nenhum.

Imediatamente, após a saída de seu assistente, ligou para Sofia.

É hora de entrar em contato com ela, caso contrário esse problema nunca será resolvido.

Porém, mesmo depois de ligar mais de dez vezes, a jovem não atendeu.

Clayton não conseguia acreditar que alguém iria realmente ignorar suas ligações. Ninguém jamais se atreveu a fazer isso com ele.

Naquele momento, pensou em Valentina, então ligou para ela.

Valentina ficou em pânico quando recebeu a ligação.

Imaginou que tinha uma chance, mas depois que Sofia o espancou, o homem não estava interessado em vê-la.

Nunca lhe ocorreu que Clayton ligaria para ela naquele momento, e sua mão tremia incontrolavelmente quando viu o nome dele em seu telefone.

Esta é minha chance.

Depois de uma conversa com ele, Valentina imediatamente ordenou ao motorista que a levasse para o hospital e, em meia hora, chegou à enfermaria.

“Clayton! Como vai? Não tem ideia de como estive preocupada nos últimos dias. Queria vir visitá-lo, mas tive medo de que não ficasse feliz em me ver.”

“Sinto muito pela última vez. Estava de mau humor. Não deveria ter dito aquelas coisas para você.”

“Está tudo bem. Entendo. Ninguém ficaria bem depois de ser espancado sem motivo. Sofia é uma vigarista, mas não se preocupe. Não sou parente dela de forma alguma. Estarei sempre ao seu lado.”

Valentina foi rápida em traçar uma linha clara entre ela e Sofia, pois havia decidido subir na escala social, sem importar o custo.

“Deve ter havido um mal-entendido entre Sofia e eu.”

A moça estava confusa. Mas você foi muito espancado. Como ainda existe um mal-entendido?

“O que quer dizer, Clayton? Eu não entendo.”

Ele também gosta de Sofia? Isto não pode ser!

“Tenho certeza de que foi um mal-entendido. Você poderia convidar Sofia para vir aqui? Há algo que preciso conversar com ela.”

Quando Clayton viu que Valentina estava quieta, continuou: “Vou investir na produção de um filme depois de resolver isso. Você conseguirá um papel.”

“Tudo bem. Vou tentar contatá-la.”

A oferta era tentadora o suficiente para atrai-la.

Ela sempre acreditou que era talentosa e tudo que precisava era de uma oportunidade para brilhar.

Desde que surgiu a oportunidade, estava confiante de que sua carreira iria decolar.

Quando isso acontecesse, aquelas pessoas de quem não gostava não seriam mais uma ameaça.

Enquanto isso, Sofia rejeitou a ligação de Clayton uma dúzia de vezes porque não queria vê-lo.

Ela é tão rude!

“Sério? Quem é aquela que não tem boas maneiras aqui? Foi você quem entrou e vomitou bobagens”, Isabelle entrou na conversa.

Quanto aos outros colegas de classe, também foram importunados com o quão desrespeitosa era.

No final das contas, Sofia era o orgulho da turma. Desde que foi transferida, a nota geral da turma melhorou muito.

Além disso, testemunharam o que havia acontecido antes.

Sofia não disse nem fez nada, e Valentina foi quem irrompeu e a acusou. Pensaram que a mesma não devia estar em seu perfeito juízo para fazer aquilo.

“Valentina, esta é a turma do último ano, não é a sua turma. Então, se quiser fazer uma cena, por favor, volte para sua casa”, comentaram outros colegas.

“Ei! Só para vocês saberem, eu não teria vindo para este lugar inútil se tivesse escolha, então parem de agir de forma tão altiva e poderosa”, ela fervia de ódio.

“O que você disse? Como ousa nos insultar em nosso próprio território? Todos! Não podemos deixar essa pessoa passar por cima de nós sem resistir! Qual é o sentido da vida se não conseguimos nem nos defender?”

Os rapazes da turma também ficaram ofendidos, mas como não queriam fazer contato físico com ela, simplesmente ficaram fora da briga enquanto as meninas a cercavam.

“O que você disse?”, uma das garotas rugiu.

“Eu não disse nada de errado. Vocês são inúteis. Pare de se considerar tão bons!” Valentina continuou desafiando o grupo sem deixar o medo tomar conta dela.

“Sofia, não é como se não soubéssemos que ela é sua irmã, mas ela ultrapassou os limites”, uma delas disse, enquanto ela agarrava o colarinho da outra.

“O que você pensa que está fazendo? Não se atreva a encostar um dedo em mim! Doente...”

Antes que Valentina pudesse terminar, a garota já a havia arrastado para fora da sala de aula.

“Pare de gritar como um fantasma na minha aula.”