As aventuras do amor romance Capítulo 508

Aquela droga era incolor e inodora, então Sofia não detectou nada de incomum. Após um curto período, seu corpo começou a reagir.

Sua expressão mudou imediatamente e ela o encarou com um olhar afiado. “Você me dopou.” Ela nunca imaginou que um dia cairia em uma armadilha como essa.

Mesmo alguém como Carlos, que tinha vivido tanto na vida, ficou momentaneamente atônito com o olhar severo nos olhos dela. “Sofia, eu...”

“Suma daqui!”

Se ele não fosse pai do Marcos, ela teria o transformado em um cadáver naquele momento.

Furioso, Carlos rosnou: “Sugiro que reconheça o que é melhor para você. Você deveria se sentir abençoada por Marcos gostar de você.”

Como meu filho é inferior ao namorado dela?

“Levem-na para o hotel.” Com isso, virou as costas e saiu, não querendo permanecer lá para enfrentar a ira dela. Já que executou o plano, ele teria que seguir em frente.

“Sra. Tanner, nos desculpe. Não temos escolha a não ser fazer isso”, disse um dos subordinados.

Eles não podiam fazer nada além de cumprir as ordens dadas.

Sofia fez um sorriso de desprezo. “Sumam daqui se não quiserem morrer. Caso contrário, não me culpem por ser implacável.”

“Você deveria parar de resistir. Após tomar a droga que preparamos, não será capaz de lutar, não importa quão capaz você seja.”

Portanto, não há necessidade de se esforçar mais, já que qualquer tentativa de se libertar será inútil.

Os poucos homens então se aproximaram dela. Naquele momento, Sofia já se sentia fraca e sem energia.

Ela quebrou um dos copos no chão e pegou um pedaço de caco de vidro para cortar o pulso. Instantaneamente, ficou tornou sóbria.

“Acha que pode me restringir usando um método tão covarde? Você está me subestimando!” Após dizer essas palavras, ela avançou.

Seus movimentos eram rápidos e impiedosos, pois ela sabia que precisava encerrar a luta o mais rápido possível antes que a droga exercesse seu efeito total. Caso contrário, uma vez que isso acontecesse, não seria capaz de sair daquele lugar.

Os poucos homens não esperavam que ela fosse capaz de retaliar naquele momento.

Após o choque inicial, eles fizeram o melhor de si para trocar golpes com Sofia. De qualquer forma, tinham que cumprir a missão dada por seu chefe ou então não poderiam se explicar para ele.

Em circunstâncias normais, esses homens não teriam chance contra ela. Infelizmente, ela estava gradualmente perdendo o controle sobre seu corpo. Se não fosse por sua forte determinação, teria desistido e se rendido.

No entanto, Sofia não tinha desejo de continuar lutando.

Assim que se livrou deles, ela saiu às pressas. Como ainda estavam em público, imaginou que aqueles homens não teriam coragem de persegui-la abertamente.

Além disso, era hora do almoço, então os quartos privados estavam cheios de pessoas.

Ela também imaginou que os subordinados de Carlos não seriam capazes de procurar em cada quarto.

“O que devemos fazer agora? Se não a capturarmos, não poderemos relatar ao Chefe quando voltarmos.” Para o grupo de homens, esse era o resultado menos favorável.

“Se apressem e a encontrem! Se algo acontecer com ela, Marcos não nos perdoará.” Eles sabiam muito bem o quanto o jovem era protetor em relação a ela.

Ainda assim, não ousavam desafiar a ordem de Carlos. Portanto, estavam presos em um conjunto tão difícil de circunstâncias naquele momento.

Enquanto isso, Sofia tinha entrado em um quarto privado e trancado a porta por dentro. Então, pegou seu telefone.

A primeira pessoa que veio à mente dela foi Thiago. Imediatamente discou o número dele, mas ninguém atendeu a ligação.

Sua consciência começou a desaparecer e ela até começou a ter alucinações. No final, não teve escolha a não ser entrar em contato com Antônio.

“Sou eu. Estou te enviando minha localização. Preciso que venha aqui imediatamente.”

Sentindo algo errado em seu tom, Antônio saltou instantaneamente de sua cadeira. “Sofia, o que há de errado com você? O que aconteceu?”, perguntou ansioso. Já fazia muito tempo desde que ele a ouviu falar daquela maneira vulnerável.

“Não se preocupe. Não estou em perigo agora, mas se você não aparecer aqui em meia hora, não ficarei tão certa sobre ficar segura.”

Sério, não posso fazer nada sobre ela.

“Onde ela está?”, exigiu enquanto agarrava a gola daquele homem.

Essa pessoa não esperava pela aparição de Thiago no restaurante. “A Sra. Tanner já saiu.”

“É mesmo?”

O esmagador sentimento de opressão de seu olhar era quase insuportável, mas o homem não ousou falar a verdade naquele instante. Portanto, só pôde conter sua raiva e manter sua declaração.

“Vou te perguntar mais uma vez. Onde ela está?”, Thiago exigiu. Ele está mentindo. Algo deve ter acontecido com ela. Percebendo a relutância do homem em revelar a verdade, agiu imediatamente. Ele não gostava de recorrer à violência, mas quando o fazia, seus movimentos eram fatais.

Os outros subordinados de Carlos se apressaram para ajudar seu colega. Porém, eles não eram páreo.

“Você vai me dizer a verdade ou não? Se não, pode esquecer de pronunciar outra palavra no futuro.” Não havia muitas pessoas tão implacáveis quanto Thiago.

“A Sra. Tanner realmente partiu!”

Ainda vamos morrer mesmo que digamos a verdade. Ele é assustador demais.

“Parece que você não aprendeu sua lição”, Thiago gritou.

Então, ele quebrou o braço daquele homem enquanto perguntava: “Onde ela está?”

A dor insuportável de ter seu braço quebrado por outra pessoa fez com que o homem desejasse estar morto.

“Nós não sabemos. Ela fugiu. Não éramos páreo para ela!” Ele não pôde suportar mais a agonia, então não teve escolha a não ser completamente honesto.

Thiago ficou furioso ao ouvir suas palavras.

“Maldição!” Ele foi dominado pelo desejo de assassinar todos aqueles homens.

“Espere só! Vou fazê-los pagar caro.” Ele faria com que aqueles homens se arrependessem de ter nascido.