As aventuras do amor romance Capítulo 712

Quando Thiago chegou à associação médica para buscar Sofia, viu um grupo de pessoas saindo ao longe.

A moça estava vestindo um casaco preto de abotoamento duplo enquanto seu cabelo esvoaçava ao vento. Com uma mão no bolso, usava a outra para colocar a máscara.

Thiago acenou assim que a viu.

“Georgina, posso levar meu namorado?” Como era a que estava oferecendo a refeição, Sofia achou que deveria pedir permissão.

“Claro que pode! Não sou tão mesquinha assim. Nesse caso, nós cinco devemos ir em carros diferentes.”

“Por que você não vai no carro do Antônio, já que o tempo não está bom? Vai ser difícil conseguir um táxi. Você decide para onde quer ir, e nós seguimos você.”

Seria difícil para cinco pessoas caberem em um carro, e também seria inconveniente levar todos para casa um por um mais tarde.

Como Antônio estava dirigindo naquele dia, fazia mais sentido ir em dois carros.

“Está bem?”, Georgina olhou para o homem. Apesar de sua postura despreocupada, sabia que ele era um homem de princípios.

“Claro, vamos. Está um frio de rachar hoje. A última coisa que quero é ficar parado no vento gelado.” Tudo em Jipsdale era ótimo, exceto o clima no inverno.

Quando Sofia se aproximou do novo carro esportivo de Thiago, o homem desceu e abriu a porta para ela entrar.

“Georgina quer nos oferecer um jantar. Espero que você não se importe.” Caso contrário, ele teria que comer sozinho em casa.

“Claro que não.”

Embora Georgina não viesse de uma família rica, escolheu um restaurante sofisticado por causa de Sofia e dos outros.

Era a maneira dela de expressar sua gratidão aos seus companheiros.

Mesmo assim, os preços do cardápio a deixaram boquiaberta.

Droga, até a salada é cara. Quando passou os olhos pelos pratos principais, ficou ainda mais chocada com os preços ridículos.

Infelizmente, já estavam sentados em uma sala privativa no restaurante. Seria extremamente embaraçoso sugerir mudar de local.

Assim, não teve escolha a não ser suportar os preços exorbitantes.

“Por favor, sintam-se à vontade para pedir o que quiserem do cardápio, pois gostaria de agradecer a todos pelo cuidado que tiveram comigo. Sem a ajuda de vocês, eu não teria conseguido me estabelecer na associação médica.”

Quando Antônio começou a pedir do cardápio sem hesitar, a mulher se forçou a manter a calma.

Tudo bem. No máximo, vou economizar pelo resto do mês. Não é como se eu nunca tivesse vivido assim antes.

Depois de pedir alguns pratos, Antônio passou o cardápio para Sofia. “Você pode pedir o restante.”

Subsequentemente, a moça pediu mais dois pratos que eram os favoritos de Thiago.

Bem ciente de que ela fez isso por sua causa, o homem inclinou-se e disse: “Obrigado.”

Sofia respondeu segurando a mão dele.

“Por que você está me agradecendo? Já que convidei você para se juntar a nós, é natural que eu leve em consideração o que você gosta.”

Sofia pediu os pratos para Thiago, já que os que Antônio havia pedido eram do agrado dela.

Embora a refeição custasse o salário de um mês de Georgina, a mesma estava feliz por desfrutar de um jantar com eles.

Quando o homem entrou em uma das salas privativas com Simon, já havia alguns clientes sentados dentro.

Ao ver Patrick, um deles comentou com um sorriso: “Ora, ora. Não é o Sr. Little? O que o traz aqui? Não deveria estar ocupado no Hospital Jipsdale a esta hora?”

Enfrentando a pessoa que acabara de falar, ele respondeu apologeticamente: “Sinto muito, Sr. Zane. O que aconteceu foi culpa do nosso hospital, e estou aqui para pedir desculpas. Concordarei com qualquer exigência que tenha, então, por favor, nos perdoe desta vez.”

Jaime Zane zombou: “Perdoar você? Você não é extremamente capaz? Tenho certeza de que pode resolver o problema que temos.”

“Eu imploro. O Hospital Jipsdale...”

“Na verdade, não me importo de deixar o assunto passar se você mostrar sua sinceridade se ajoelhando para pedir perdão.”

Furioso com a exigência absurda, Simon cerrou os punhos.

Seu pai havia feito muitas boas ações, e o Hospital Jipsdale havia ajudado muitas pessoas. Portanto, Patrick era muito respeitado entre os muitos pacientes que tinham. Nunca passou pela cabeça do jovem que seu pai um dia seria intimidado por um idiota como aquele.

“O que você disse?”, Simon respondeu com uma voz rouca.

“Oh, o que foi? Você se recusa a se ajoelhar? Suponho que este seja o seu filho devasso. De qualquer forma, acho inútil implorar por perdão, pois seu hospital estará arruinado mais cedo ou mais tarde.”

Os olhos de Patrick estavam cheios de incredulidade, pois nunca havia sido intimidado e humilhado dessa maneira em toda a sua vida.

O coração de Simon se partiu ao ver o dilema de seu pai. Aproximando-se, segurou o braço de seu pai.

“Pai, vamos embora!” Ele não via necessidade de implorar àqueles homens.

“Sr. Little, darei a você uma última chance. Se sair daqui hoje, pode esquecer de obter meu perdão.”