As aventuras do amor romance Capítulo 807

“Vamos lá. Já fiz os arranjos. Tenho certeza de que você está com fome desde que saiu do avião”, disse Nicholas gentilmente.

Ao pensar em Borboleta, Sofia assentiu e concordou. Afinal, era só uma refeição.

“Vou com você”, disse Thiago. De jeito nenhum a deixaria jantar com Nicholas sozinha.

“Eu também”, Antônio não queria que Sofia fosse sozinha. Eles estavam lidando com o lunático do Nicholas, e não a iriam deixar entrar na cova do lobo sozinha.

Nicholas ficou sem palavras.

O que há de errado com eles? Por que estão tão determinados a serem intrusos? É emocionante para eles?

“Mas eu não quero comer com vocês. Ver vocês me faz perder o apetite”, Nicholas disse sem rodeios.

Então, foi até o carro e abriu a porta antes de convidar Sofia a entrar.

Antônio respirou fundo.

“Quem você pensa que é? Acha que nós aguentamos te ver também?”

Enquanto isso, Thiago estava prestes a pular e quebrar o pescoço de Nicholas ali mesmo.

No entanto, a ideia de Borboleta como prisioneira o impediu de executar seu plano.

“Não se preocupe. Ele não ousaria fazer nada comigo, mesmo que eu vá sozinha.”

Sofia tinha uma arma. Se Nicholas fizesse algo estúpido, a sacaria e o mataria na hora.

“Certo.”

Se estivessem em uma situação diferente, Thiago não teria concordado. Mas, infelizmente, Borboleta era importante para sua amada.

Antes de encontrarem a moça presa, ele não podia fazer nada impulsivo.

Thiago não queria que Sofia perdesse alguém importante.

Assim que entrou no carro, Nicholas se virou para dar ao outro um olhar provocador. Sem palavras, dizia: Viu? Um dia, ela virá comigo de bom grado.

Depois que o homem maluco, partiu com Sofia, o resto do grupo permaneceu no lugar.

“Estou surpreso que você conseguiu aguentar isso”, comentou Antônio, voltando-se para Thiago. O último sempre foi um homem rápido e impiedoso.

“Não tenho escolha. Borboleta é importante para Sofia.”

Portanto, o que eles precisavam fazer primeiro era procurar pela mulher. Dessa forma, poderiam fazer o que quisessem.

“Você está certo. Esqueça. Eu não sou hábil em procurar pessoas, então vou deixar isso com você. O Dr. Smith e eu temos que ir para a Associação Médica Internacional agora. Não podemos perder mais tempo.”

“Entendi. Vá na frente. Deixe a busca por Borboleta comigo”, concordou Thiago.

Antônio deu um tapinha no ombro dele.

“Boa sorte.”

As palavras de encorajamento foram a única coisa que Antônio pôde oferecer a Thiago.

Enquanto isso, Nicholas levou Sofia a um restaurante. O restaurante parecia um lugar sofisticado e elegante, perfeito para conversas.

Quando chegaram à mesa, o homem puxou a cadeira educadamente, e ela se sentou. Só então se sentou em frente a moça.

“Quanto tempo faz desde que nós dois tivemos uma refeição juntos?” Toda vez que pensava nela com outro homem, ele sentia vontade de gritar de raiva.

“Não fale. Eu não quero te ouvir. Deixe-me ter um pouco de silêncio”, disse a moça sem rodeios.

Se fosse outra pessoa, Nicholas já a teria matado ali mesmo. No entanto, era Sofia, então só pôde sorrir.

“Eu sei que você não gosta que os outros te forcem a fazer coisas, mas o que posso fazer? Não é como se eu estivesse tentando fazer algo com você. Tudo o que eu quero é uma refeição com juntos, mas você nunca me deu essa chance.”

Quando o garçom serviu os pratos, Nicholas fez o melhor para cuidar dela. Fazia muito tempo desde que teve uma refeição tranquila, mesmo que ela ainda estivesse desconfiada dele.

Isso não importava. O homem ainda estava contente.

Richard só pôde balançar a cabeça diante do comportamento de seu empregador.

Não importava o quão capaz fosse, ele era tão fraco quanto os outros ao ver o amor de sua vida.

Nicholas era um homem excepcional, mas se humilhava tanto ao redor de Sofia.

“Quer um pouco de vinho tinto?”, Nicholas perguntou feliz.

Sofia balançou a cabeça.

“Você deveria saber que eu não estou aqui apenas por Borboleta”, disse friamente.

A questão do vírus era um assunto crucial a ser resolvido.

A moça não estava fazendo isso apenas por Anglandur. Agora, o mundo inteiro estava no mesmo barco. Com a globalização, pessoas de outros países poderiam não conseguir evitar serem infectadas pelo mesmo vírus mutado.

Por isso estava em Anglandur.

Nicholas franziu a testa.

“O que isso tem a ver conosco? O vírus é potente e muitos morreram. Eu diria que você deveria não se juntar à pesquisa.”

Uma garota como ela deveria se proteger em vez de se colocar em uma posição tão perigosa. Às vezes, é preciso ser egoísta.

No entanto, Sofia o ignorou, pois já estava lá, era impossível que mudasse de ideia só porque o homem disse isso.

Sabendo que ela não daria ouvidos, Nicholas murmurou: “Só estou preocupado com você.”