As surpresas do divórcio romance Capítulo 228

“Não, é sobre outras pessoas. Por alguma razão, tem muitas notícias controversas surgindo.”

Sonia ficou surpresa. “Do que você está falando?”

“Parece que o Sr. Colehart do Grupo Hart, tem uma amante e um filho fora do casamento. Outra notícia diz que o Sr. Ellen, da Nexus, sonegou impostos. O Sr. Reinhard, da Companhia Commute, foi pego batendo na esposa… E a lista continua. Têm uns trinta CEOs diferentes que tiveram seus segredos sujos vazados, a internet está uma loucura.”

Ela arregalou os olhos, surpresa. “Será que essa gente toda ofendeu alguém muito poderoso e por isso estão sendo expostos?”

“Vai saber…” Carl riu.

“Que bom que o Asher não está envolvido nisso! Não que eu me importe com sua reputação, mas não quero que isso afete o nome da nossa companhia.”

“Não se preocupe. Isso nunca acontecerá com a Paradigm.” Carl proferiu enquanto brincava com a xícara de café.

Ela riu das palavras dele. “Nunca diga nunca, não dá para ter tanta certeza, mesmo que…” Seu telefone tocou antes que pudesse terminar sua frase.

Sonia deu a Carl um sorriso de desculpas antes de olhar para a tela de seu celular. Era um número local que não estava salvo em seus contatos.

“Alô, quem é?”

A pessoa na outra linha ficou em silêncio por dois segundos antes de responder. “Você não salvou meu número?”

“É você, Tim?”

“Sim!”

“Quem é?” Carl tentou olhar para o telefone, mas ela lhe deu um olhar, como dizendo que depois explicava.

“O que houve?”

“Tina acabou de entrar em contato comigo. Tenho certeza de que tem algo a ver com você.” Tim pressionou o telefone no ombro enquanto usava as duas mãos para lidar com as carcaças de animais em sua mesa cirúrgica.

“Por que diz isso?” Sonia estreitou os olhos.

“Porque só me procura quando quer que eu faça algo ruim com você.”

“Você está dizendo então que já fez algo ruim comigo no passado?”

O bisturi na mão de Tim congelou por um momento. “Bom… Fui o cara que pegou sua bolsa. Sinto muito.”

“Foi você?” Sonia perguntou com raiva.

Carl se levantou imediatamente. “O que foi?”

“Nada.” Ela massageou as têmporas enquanto continuava a falar com a pessoa ao telefone. “E onde está minha bolsa agora?”

“Tive que jogar em um tanque de esgoto.” Tim respondeu em um tom triste.

Naquela época, o homem não sabia que ela era o seu anjo, então concordou com o pedido de Tina. Afinal, na bolsa estava um telefone que tinha imagens dela empurrando Sonia escada abaixo.

“Eu não vou esquecer disso!” A mulher podia sentir seus pulmões queimar como resultado de sua raiva e teve que respirar fundo algumas vezes antes de conseguir se acalmar. “E por que está me ligando?”

“Já disse, Tina está me procurando de novo, tenho certeza de que ela quer fazer algo contigo. Pensei em te convidar para sair e conversar mais sobre isso.”

Ele estava quase terminando a cirurgia, mas acabou abaixando o bisturi e tirando as luvas para lavar as mãos na pia.

“Como posso ter certeza que isso não é uma armadilha? Sei como vocês são próximos, então por que eu deveria confiar nas suas palavras?”

“Olá, muito prazer.” O jovem sorriu, fingindo que não havia percebido seu olhar estranho e estendeu a mão para cumprimentá-la.

“Prazer.” Seus olhos brilharam enquanto o cumprimentava. “Pensei que era filha única, Presidente Reed. Não sabia que tinha um irmão!”

“Na verdade, ele é um irmão de consideração.”, explicou.

Rebecca ergueu o queixo, pensativa. “Sr. Lee, seu sobrenome é realmente esse? Você não é parente dos Colemans… ou dos Hayes?”

“Como assim?” Ele perguntou intrigado. Sonia demonstrou a mesma atitude: “Por que está perguntando isso?”

“Por favor, não me entenda mal. É que ele se parece muito com uma pessoa.”

“Acha que sou parente de alguém que você conhece?” Carl a olhou.

A mulher encontrou seus olhos e disse sem hesitar. “Sim.”

“Bom, lamento desapontá-la, mas meu sobrenome realmente é Lee.” Ele se virou para Sonia e agarrou o braço dela. “Bom, não devemos perder tempo. Vamos indo?”

“Estamos indo, Rebecca. Conversaremos assim que eu voltar.”

“Está bem.” Ela os observou entrarem no elevador e fez um telefonema. “Ei, velho, encontrei uma pessoa que se parece muito com o mestre. Suspeito que seja quem estamos procurando. Seu nome é Carl Lee. Acha que consegue encontrar alguma informação?”

No carro, o jovem ainda estava intrigado enquanto dirigia.

“Rebecca não é uma pessoa qualquer. Ela tem sangue nas mãos! Você deveria ficar longe dela.”

Sonia ficou chocada ao ouvir aquilo. “Ela matou alguém? Pare de me assustar! Como isso é possível?”