As surpresas do divórcio romance Capítulo 229

“Estou falando sério. Tenho dois guarda-costas que são mercenários aposentados, e ambos tiraram a vida de outras pessoas. A aura que senti de Rebecca era a mesma daqueles homens. Mais importante, senti calos quando apertei sua mão. Apenas pessoas que passam muito tempo segurando armas tem isso.”

“Meu Deus! Parece que ela não é tão simples quanto eu pensava!” Sonia ofegou.

“É por isso que você deve ficar longe dela.” Carl repetiu o mesmo lembrete.

No entanto, Sonia balançou a cabeça em resposta.

“Não posso, Rebecca já me ajudou muito no passado. Não sou uma pessoa ingrata. Além disso, tenho certeza que nunca me machucaria.”

Nem todo mundo que matou alguém é uma pessoa ruim. Todos os nobres soldados que protegem nossa terra têm sangue nas mãos, e mesmo assim os consideramos boas pessoas.

Carl desistiu quando viu como Sonia era teimosa. “Beleza. Mas espero que você fique esperta. Não confie totalmente nela.” ele murmurou com um suspiro.

“Tudo bem. Pode deixar!” Ela assentiu ao ver sua preocupação.

Eles chegaram ao destino pouco após terminarem a conversa.

Após saírem do carro, se dirigiram a recepção e dois funcionários os levaram para um quarto reservado. Tim os esperava parado na frente de uma janela, brincando com um pequeno bisturi e se virou lentamente quando ouviu um barulho de porta surgir de trás dele.

“Você só trouxe um cara?”

“Claro que não. Os outros homens estão escondidos.” ela respondeu calma.

No caminho, Sonia entrou em contato com uma empresa de segurança. Provavelmente todos já tinham chegado ao hotel antes dela.

Ela podia sentir que estava sendo observada no momento em que chegou ao local.

“Você não me chamou para me dizer como Tina pretende me atacar? Onde essa mulher está agora?”

Tim puxou uma cadeira e gesticulou para que ela se sentasse. “Ela chegará em breve. Você ficará aqui e escutará nossa conversa que acontecerá no quarto ao lado. Já instalei microfones por lá.” Ele apontou o dedo para os dispositivos eletrônicos que estavam na mesa.

“Ok então.” Sonia murmurou enquanto colocava a bolsa no chão e se sentava na cadeira. Carl se sentou apressadamente ao seu lado.

De repente, o telefone de Tim começou a tocar. Ele deu uma olhada na tela, e a luz refletiu contra seus óculos por um momento.

“Tina chegou. É melhor eu ir.”

Sonia assentiu, ele arrumou sua roupa antes de sair do quarto.

Pouco depois, sons de vozes surgiram do monitor de áudio que havia sido colocado sobre a mesa.

“Onde você foi? O quarto estava vazio.” Tina começou a reclamar no momento em que viu Tim entrar.

“Fui ao banheiro. Me desculpe.” Ele explicou enquanto puxava uma cadeira para se sentar.

“Te chamei pelo mesmo motivo de antes: Sonia. Quero que você a mate imediatamente!”

Tim estreitou um pouco os olhos.

Enquanto isso, A ouvinte sentiu calafrios percorrerem por toda a sua espinha.

Não acredito nisso! Ela está tentando conseguir outra pessoa para fazer o trabalho sujo, já que não é capaz de fazer isso sozinha?

“Sonia!” Carl apertou os punhos. “Essa mulher é má!”

“Eu sei. Sempre soube disso.”

Isso nem pode ser chamado de ser humano. Essa mulher é pura maldade.

“Estou indo aí agora mesmo.”

Assim que desligou, Tina se levantou. “Não sei quanto tempo mais eu teria que esperar para Sonia abortar aquela criança. Acho que devemos desistir de matá-la durante a cirurgia.”

“O que você quer que eu faça, então?” Ele também se levantou.

“Um acidente de carro, um sequestro, envenenamento, qualquer coisa que possa matar ela e seu bebezinho da maneira mais rápida possível. Faça como quiser, só não falhe novamente. Vou te perdoar pela última vez, mas se você falhar, não falarei mais contigo!”

Tim ficou chocado com aquilo, mas teve que manter sua pose. “Não se preocupe. Isso não vai acontecer.” Seus olhos estavam cheios de determinação.

Ela soltou uma risada cheia de escárnio antes de se virar para sair.

Esse cara é apenas um cachorro que sempre me obedece. Eu o conheço bem, seu maior medo é ser ignorado pelo seu anjo. É por isso que uso sua fraqueza como o meu escudo.

Assim que viu Tina sair, Tim tirou os óculos e começou a limpá-los sem nenhuma expressão no rosto. Ele não parecia mais chocado com aquelas palavras.

Tsc… Ela ameaçou me ignorar pelo resto da vida. Será que essa mulher acha que viverá por muito tempo?

Naquele momento, a porta se abriu e Sonia apareceu. “Não se preocupe. Não farei nada com você. Apenas fingi que concordei com ela.”

“Não vou acreditar nisso!” Carl o olhou com desconfiança.

Se este homem concordou em matar alguém tão facilmente, isso só mostra que ele deve ter um histórico em prejudicar as pessoas. Além disso, não consigo ver suas verdadeiras intenções.

“Eu sei.” Embora concordasse, Sonia sabia que não podia confiar nele, mesmo que tivesse a salvado no passado.

“O que ela quis dizer com você ter falhado da última vez?”