As surpresas do divórcio romance Capítulo 259

Resumo de Capítulo 259 O sênior de Tim: As surpresas do divórcio

Resumo de Capítulo 259 O sênior de Tim – Uma virada em As surpresas do divórcio de Daniela Seixas

Capítulo 259 O sênior de Tim mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de As surpresas do divórcio, escrito por Daniela Seixas. Com traços marcantes da literatura Contemporâneo, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

“Estou falando a verdade, mas não importa. De qualquer forma, quero perguntar uma coisa. Um hipnotista é capaz de causar dor em seu alvo?”, Toby olhou para Kurtis e perguntou.

O médico respondeu: “Você se importaria em me falar mais a respeito, Sr. Fuller?”

“Claro”, Toby assentiu. “Acho que você ainda lembra que eu te falei sobre minha noiva e que eu prometi protegê-la e amá-la, né?”

“Claro que sim!”, Kurtis assentiu.

Toby ficou sério e continuou: “Eis o que aconteceu. Há dois dias sinto uma dor forte no peito quando não faço o que prometo.”

“Entendo. Bem, isso foi mesmo obra de um hipnotista, mas quero que saiba que a dor que você sentiu não era real, na verdade foi mais como uma dor psicológica”, respondeu Kurtis.

“Uma dor psicológica...”, Toby olhou para baixo preocupado. “Então você está dizendo que a dor foi causada pelo meu subconsciente?”

“Exato. Hipnotistas podem ser bons no que fazem, mas não são deuses, é impossível controlar como alguém reage à dor. Essa é uma das formas de hipnotizar uma pessoa e se chama efeito ideomotor, é como uma sugestão sobre seus movimentos, mas que só ocorre na sua cabeça. No seu caso, quem fez isso quer que você corresponda aos sentimentos de sua noiva. Se não seguir as instruções, sentirá dor.”

Toby cerrou os punhos com tanta força que seus dedos estralaram. “Entendo. Você pode desfazer?”

“Duvido. Afinal, não consegui sequer identificar a hipnose para começar, então não acho que consigo desfazer os efeitos. O que posso dizer é que quem fez isso com você era muito talentoso e... jovem! Uau! Não fazia ideia que havia alguém tão bom escondido entre nós!”, exclamou Kurtis.

Toby ficou transtornado com a resposta do médico. Kurtis percebeu e riu envergonhado. “Lamento, Presidente Fuller. Acho que me empolguei um pouco.”

Ah, droga! Eu sou um idiota. Elogiar a pessoa que o hipnotizou foi como esfregar sal na ferida, né? Não é de admirar que ele não pareça tão feliz.

Toby, no entanto, apenas o encarou com seriedade e perguntou: “Tenho outra pergunta. Já que você não consegue desfazer a hipnose, pode me dizer por que as dores passam quando estou perto de Sonia?”

“Quem é Sonia?”, replicou Kurtis.

“O amor da minha vida.” O olhar de Toby pareceu um pouco mais amistoso.

Kurtis levantou as sobrancelhas. “Você se refere à pessoa que de fato ama e não a que foi induzido a amar?”

“Sim”, Toby assentiu.

Kurtis pensou um pouco e respondeu: “Bem, milagres acontecem. É verdade que a hipnose tem seus limites, embora possa fazer muitas coisas admiráveis. Acho que o poder do amor está além da nossa compreensão. Graças a isso seu subconsciente foi capaz de reagir à hipnose quando você estava com a Sra. Reed, motivo pelo qual suas dores cessaram.”

Toby ergueu o queixo inquieto e disse: “Entendi. Obrigado, Dr. Anderson.”

“Não foi nada”, Kurtis gesticulou com a mão.

“Tom, por favor, acompanhe o Dr. até a saída.”

“Claro”, o assistente assentiu e mostrou o caminho. Quando se aproximaram da porta, Tom viu uma silhueta familiar do lado de fora da enfermaria e perguntou: “O que o traz aqui, Dr. Lancaster?”

“Fiquei sabendo que seu chefe foi hospitalizado e achei que deveria fazer uma visita”, Tim respondeu devagar, com as mãos nos bolsos e seu olhar vidrado em Kurtis.

Ele sempre esteve ao lado de Tina. E não gostava de mim, mesmo antes de ter percebido que estava hipnotizado e ter me lembrado da Sonia. Tenho nojo dessa falsa simpatia. Disse a si mesmo que não podia deixar que Tim soubesse que havia sido hipnotizado por medo de que Tina fizesse o mesmo com ele e o escravizasse. Tinha prometido a si mesmo que se livraria dos efeitos da hipnose o mais rápido possível.

O médico tirou um bisturi do jaleco e brincou com o objeto como se fosse uma caneta. “Nós nos aproximamos a mais ou menos oito anos, mas como eu iria saber sobre a vida dela antes disso?”

Toby olhou para baixo sem saber se deveria acreditar ou não. Pouco depois ele perguntou: “Você consegue desfazer a hipnose?”

“Antes eu teria que saber quem fez isso, porque cada hipnotista tem seus próprios métodos. Se eu fizesse de qualquer jeito poderia causar ainda mais estrago do que ajudar”, explicou Tim.

“Foi um cara bonito”, Toby respondeu com os lábios pressionados.

O médico ainda manuseava o bisturi, mas parou e perguntou: “Um cara bonito? O cabelo dele é comprido? Ele estava usando uma roupa branca?”

O semblante de Toby mudou. “Você o conhece?”

“É o meu sênior!”, o olhar despreocupado de Tim tornou-se sério.

“Seu sênior?”, Toby cerrou os punhos.

O médico murmurou em afirmação e respondeu: “Sim, acho que é provável que seja ele. Caso tenha sido ele quem te hipnotizou, não tem nada que eu possa fazer. O máximo que consigo é ajudar a manter a situação sob controle.”

“Nem você consegue?”, perguntou; uma expressão de surpresa cruzou o rosto do homem acamado.

Tim assentiu: “Ele nasceu para ser hipnotista, foi diagnosticado com Transtorno de Personalidade Esquizoide. Emoções ou traumas não o afetam, o que permite que ele pratique hipnotismo com facilidade. Ele já era considerado um dos melhores hipnotistas da atualidade quando meu orientador me recebeu. Um piscar de olhos, um simples contato visual, ou qualquer coisa tão sutil quanto algumas palavras são suficientes para ele controlar a mente de suas vítimas sem que elas saibam.”

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