As surpresas do divórcio romance Capítulo 266

“Exato!”, Toby assentiu. “Herdei a cardiopatia da minha mãe. Por causa do nosso tipo sanguíneo, é difícil encontrar doadores compatíveis e minha mãe morreu porque não conseguiu um. Eu ainda era novo quando minha avó começou a procurar possíveis doadores para mim. Ela perdeu vinte anos nisso e nunca conseguiu encontrar nenhum. Justamente quando eu ia morrer apareceu um coração compatível. É suspeito.”

A princípio pensou que teve sorte.

Contudo, diante da história de Tina percebeu que havia algo errado, por isso perguntou a data do acidente de Quentin, 10 de setembro. Foi submetido ao transplante no dia 14 de setembro, houve um intervalo de três dias antes da morte de Quentin.

Ele desconfiava da razão por que o jovem sofreu o acidente no momento em que precisava, sem falar que a compatibilidade era muita coincidência. Tem alguma coisa errada!

O assistente pensou a respeito e respirando fundo, perguntou: “Será que a Tina está envolvida na morte dele?”

“Não sei, por isso você vai investigar e descobrir se foi acidente ou homicídio”, Toby massageou as têmporas. “Além disso, pergunte ao Miles se ele está ciente que recebi o coração do irmão dele.”

“Tudo bem!”, Tom assentiu.

Logo chegaram na Co. Paradigm, Toby desceu do veículo e seguiu para o saguão do edifício.

No último andar, Daphne bateu na porta da sala de Sonia.

Ela discutia com Charles a respeito das remessas do próximo trimestre quando ouviu o barulho e respondeu: “Entre!”

Quando Daphne abriu a porta e o viu lá, seus olhos cintilaram uma fração de segundo antes de retomar sua postura de funcionária e caminhar até a mesa de Sonia. “O Sr. Fuller quer vê-la.”

“Quem?” Antes que Sonia se manifestasse, Charles explodiu num acesso de raiva e perguntou furioso: “Quem você disse que está aqui para vê-la?”

“O presidente Toby Fuller”, respondeu a secretária.

Ele bateu na mesa. “Droga, o que ele está fazendo aqui?”

Sonia olhou para Daphne, que sacudiu com a cabeça. “Também não sei, a recepcionista falou que ele tem algo para lhe dizer.”

“Hunf, com certeza não é nada de bom. Não cai nessa, Sonia”, aconselhou Charles depressa.

Ela sorriu. “Não se preocupe, eu sei o que fazer.”

Virou-se, olhou para Daphne e disse: “Diga que não vou recebê-lo!”

“Está bem”, Daphne assentiu.

Ele fez um sinal de aprovação com os polegares, exultante com a resposta. “É isso aí, baby! Vem, deixa eu te dar um beijo!”, ele fez beicinho e tentou beijá-la no rosto.

Sonia revirou os olhos e deu um tapa nele. “Comporte-se!”

Charles, contudo, tocou o rosto e riu.

Daphne continuava na sala e ficou séria diante da interação deles. Ela mostrou um sorriso amargo e saiu, não queria ver a cena, como não podia ter o que queria, vê-los só a faria sentir-se pior.

...

De volta ao primeiro andar, a recepcionista colocou o telefone no gancho e voltou sua atenção para Toby com um sorriso envergonhado. “Perdão, Sr. Fuller, mas a presidente Reed disse que não quer recebê-lo.”

“Eu falei que isso ia acontecer”, disse Tom sorrindo. Toby o olhou irritado, o assistente gesticulou como se fechasse um zíper com os dedos na boca e desfez o sorriso indicando que não falaria mais nada. Só então o homem caminhou em direção ao elevador.

A recepcionista levou alguns segundos para reagir, mas o seguiu. “Você não pode subir sem permissão!”

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