As surpresas do divórcio romance Capítulo 280

Sonia parou: “Algo mais?”

Carl também o olhou.

Titus caminhou alguns passos à frente dos dois, enquanto fitava Sonia com um par de olhos sérios: “Você é a responsável pelo que aconteceu com a Tina?”

Inicialmente, achava que era apenas um acidente.

No entanto, depois de conseguir se acalmar, e analisar tudo cuidadosamente, percebeu que o que aconteceu não foi apenas uma coincidência.

Se o que aconteceu fosse puramente acidental, então a pessoa que foi atrás da Tina nunca a teria deixado na cidade, pois teria medo de ser pega.

Entretanto, quem quer que tenha feito isso deixou Tina na área central da cidade e de propósito, a expôs ao público para destruir sua reputação. Portanto, parecia ainda mais provável que alguém estivesse manipulando os acontecimentos.

O mais provável é que seja ela.

Somente ela tinha um ódio imenso por Tina!

Ao ouvir a pergunta, Sonia ficou furiosa, mas também achou engraçado: “O que, agora? Vocês não conseguem encontrar o verdadeiro culpado, então estão apenas tentando colocar toda a culpa em mim, é isso?”

Carl, que estava ao seu lado, não falou e apenas baixou os olhos.

Titus bufou indiferente: “Não estou colocando a culpa em você, mas meus instintos dizem ter alguma relação!”

Os olhos de Sonia brilharam levemente.

Ele estava certo. De fato, realmente havia relação.

Embora tenha sido Tim quem o provocou, só fez isso por ela, então, era justo dizer que havia alguma ligação.

Ainda assim, Sonia podia simplesmente não admitir.

Com isso em mente, Sonia curvou os lábios: “Acusar-me com base em seus instintos, certo? Não é de se admirar que a Triforce Investimentos esteja em decadência. Ouvi dizer que o Presidente Fuller cancelou toda a cooperação com a sua empresa. Devo dizer parabéns?”

“Sua…”, Titus a encarou por um tempo antes de debochar: “Que boca esperta.”

A moça estava obviamente o ridicularizando, insinuando que estava gerenciando a Triforce Investimentos apenas com pura sorte e que não tinha capacidade!

E também, por postar o vídeo e ofender Toby, achando que não cancelaria a associação apenas por isso, mas acabou levando uma bofetada forte na cara pelo homem.

Titus a olhou com desgosto.

Sonia não estava com medo, mas o encarava com um sorriso: “Obrigada pelo elogio. Honestamente, não acho que tenha algo de errado em ter uma boca esperta. Pelo menos posso usá-la contra alguém que odeio. Não concorda, Presidente Gray?”

Os cantos da boca do homem se contorceram, como não perceberia o significado por trás das palavras?

Mas não podia ficar com raiva, caso contrário, seria o mesmo que admitir que era fraco!

Pensando nisso, respirou antes de, a contragosto, suprimir a raiva em seu coração e forçar um sorriso falso: “Você é quem manda!”

“Tsc!”, Carl riu alto, sem dar nenhuma importância.

Titus o encarou de repente, como se quisesse ensinar uma lição.

Percebendo, Carl lentamente retirou o sorriso do rosto, o olhando com calma.

Olhando para os olhos sérios e indiferentes de Carl, Titus sentiu como se estivesse olhando para um lobo, o que fez seu coração tremer e seu couro cabeludo arrepiar.

O que está acontecendo? Como um mero modelo pode ter olhos tão aterrorizantes? O olhar dele é familiar, parece que já o vi antes, mas onde?

Titus franziu a testa, incapaz de se lembrar.

Sonia olhou para o relógio: “Certo, Carl. Vamos embora!”

Um sorriso voltou ao seu rosto, e respondeu com um murmúrio suave.

Com isso, os dois saíram.

Titus finalmente recuperou o bom senso. Olhou com desdém para suas costas e gritou: “Sonia Reed, é melhor rezar para que eu não descubra se você tem algo a ver com a queda de Tina. Encontrando qualquer participação sua, arruinarei sua vida mesmo que seja o meu fim!”

Afinal, Tina estava planejando se casar com a família Fuller, mas agora que isso aconteceu, mesmo que forçasse Toby a se casar com ela, não funcionaria.

Isso significava que seus anos de trabalho árduo tinham ido por água abaixo, como não ficaria furioso?

Sonia parou ao ouvir as ameaças de Titus e respondeu com uma voz indiferente sem olhar para trás: “É mesmo? Estarei esperando.”

Carl não falou, apenas virou a cabeça. Seus olhos eram os mesmos de antes, frios e indiferentes, como se quisesse gravar firmemente a imagem de Titus em seu cérebro. Apenas parou de fitá-lo quando chegou nas escadas.

Fora da sala de interrogatório, Sonia ficou em frente à porta. Através da porta de vidro, viu o suspeito. Um homem com aparência comum e baixa estatura.

Ele estava sentado em uma cadeira, em um sobretudo cinza, com o pescoço e os ombros encolhidos, parecia extremamente assustado.

Bem, estava sob prisão na delegacia. Seria estranho se não estivesse com medo.

“Ele é o responsável pela imagem na minha janela?”, perguntou Sonia, olhando-o por um tempo, perguntando após desviar o olhar.

No entanto, Carl continuou olhando para o homem. Ninguém conseguia dizer o que ele estava pensando.

Sonia não se importou com isso, mas esperou pela resposta do policial.

Ele assentiu: “Sim, verificamos as imagens de vigilância de várias seções da estrada e finalmente o encontramos. Seu nome é Davin Scott. É um paparazzi!”

“Um paparazzi?”, ergueu as sobrancelhas.

Nada mais justo. Quando o viu naquela noite, escondeu imediatamente as ferramentas do crime em suas roupas e fugiu.

Ela sentiu que a ação era muito familiar. Era da mesma forma que os paparazzi fugiam quando eram descobertos perseguindo artistas.

“Ele explicou por que projetou imagens de terror na janela de Sonia?”, Carl não olhou mais para Davin, e virou para perguntar ao policial.

Sonia bateu na testa: “Ah, sim. Quase esqueci de perguntar.”

“Sim, explicou. Após ser preso, confessou imediatamente quando perguntamos. Disse que foi subornado por uma mulher chamada Cynthia Stone, que pagou 100 mil para que fizesse isso, e o objetivo era assustar a Sra. Reed.”

“Cynthia?”, Sonia e Carl exclamaram ao mesmo tempo.

Óbvio que nenhum deles pensou ser Cynthia.

No caminho até lá, especulavam que talvez Tina fosse a responsável.

Acabou sendo além de suas expectativas.

“Se for esse o caso, ele disse por que a Cynthia queria me assustar?”, perguntou Sonia, apertando os lábios vermelhos.

O policial balançou a cabeça: “Não, e provavelmente nem perguntou. Se quiser saber, só pode perguntar à Sra. Cynthia pessoalmente.”

“Entendi”, Sonia esfregou as têmporas: “Embora este não seja um caso grave, já constituiu um crime de intimidação. Nesse caso, posso fazer uma acusação e trazê-la aqui?”, Sonia olhou para o policial.

Ele sorriu: “Claro. Vou pedir para trazê-la aqui. Pode descansar enquanto isso.”

“Ok, muito obrigada.”

Com isso, o policial saiu.

Sonia e Carl foram para a fileira de cadeiras ao lado deles e se sentaram e aguardavam a chegada de Cynthia.

Quanto ao homem na sala de interrogatório, Sonia não estava nada interessada nele. O que queria saber já havia sido perguntado pela polícia.

Além disso, o homem estava apenas fazendo o que lhe foi dito por dinheiro. Sabia que não conseguiria arrancar nenhuma informação e só perderia tempo.

No hospital, Cynthia estava prestes a ir embora após visitar Tina. Assim que saiu do elevador, recebeu uma ligação da delegacia.

“Sra. Cynthia Stone?”

“Sim, sou eu. Com quem estou falando?”, perguntou com o rosto cheio de dúvida, inexplicavelmente começando a sentir-se inquieta.

“É da delegacia.”

“Delegacia?”, Cynthia elevou a voz de repente, atraindo a curiosidade dos pacientes e funcionários próximos, entre eles estava Tom, que segurava um saco de remédios.

“Hum ... tem algo que possa ajudar?”, engoliu em seco e perguntou com a voz trêmula.

Após ficar detida por meio mês da última vez, agora estava com medo sempre que ouvia delegacia ou qualquer palavra relacionada. Especialmente porque recentemente fez algo que nem sabia se era considerado ofensivo.

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