As Várias Identidades Poderosas da Filha Perdida Rica romance Capítulo 1175

Para garantir, Giovana havia espalhado um pouco de medicamento no quarto da idosa, para que ela dormisse mais profundamente.

Embora a porta do quarto principal estivesse trancada, isso era uma brincadeira de criança para Giovana.

Depois de abrir a porta, Giovana olhou para Heitor: "Eu e Amanda entraremos, você fica de guarda do lado de fora."

Heitor assentiu: "Certo."

Giovana empurrou a porta suavemente, e um forte cheiro de medicamento misturado ao odor de excrementos invadiu o ambiente.

O quarto estava mal iluminado, com apenas uma cama velha e um guarda-roupa simples.

Lanca, em um estado lamentável, estava deitada na cama, pálida e com um olhar vazio.

Amanda ficou chocada com a cena diante de seus olhos.

Dizia-se que a família Belmonte já havia sido muito próspera.

Antes de se casar, Lanca era famosa na Cidade das Águas.

Quem poderia imaginar que a filha tão amada da família Belmonte, após se tornar esposa, cairia em um estado tão deplorável?

Giovana, como médica, já havia testemunhado muitas cenas de pacientes em seus últimos momentos.

Ela também tinha visto muitas pessoas doentes sendo abandonadas por suas famílias.

Da mesma forma, havia aqueles que, para salvar seus entes queridos, gastavam toda a sua fortuna.

Ela simpatizava com a situação de Lanca.

Lanca tinha pouco mais de quarenta anos, mas a doença a tinha envelhecido, fazendo-a parecer uma senhora de sessenta.

Ela havia perdido a capacidade de controlar suas funções fisiológicas.

Passava os dias deitada na cama, usando fraldas desconfortáveis e abafadas, o que a deixava extremamente desconfortável.

Por isso, ela as arrancava.

Mas, inesperadamente...

Ela tinha desistido de viver.

De verdade, ela tinha desistido.

Ela já havia sofrido demais neste mundo e queria acabar com tudo para satisfazer aqueles ao seu redor.

Mas ao pensar nos demônios que se aproveitavam tranquilamente do que era seu por direito... ela não se conformava.

Ela realmente não se conformava.

Ela procurou Lanca com um propósito claro.

Lanca ouviu e deu um sorriso sarcástico: "Com esse meu estado... sem controle nem das minhas funções, como posso ajudar vocês?"

Giovana não perdeu tempo, aproximou-se e segurou o pulso dela para verificar seu estado.

Lanca, já à beira da morte, não tinha forças para resistir, deixando Giovana avaliá-la.

A expressão de Giovana se tornou cada vez mais preocupada.

Isso não era uma doença... era veneno.

Um tipo de veneno lento, difícil de detectar, que com o tempo fazia os órgãos falharem até que a pessoa estivesse à beira da morte.

"Moça, não adianta, minha doença já está enraizada, não tenho muitos dias."

Além disso, ela viu que Giovana era jovem.

Esperar que ela curasse sua doença era ainda mais impossível.

No passado, quando ainda tinha liberdade de movimento, ela havia consultado muitos médicos renomados, mas sem sucesso.

"Eu posso te salvar..."