As Várias Identidades Poderosas da Filha Perdida Rica romance Capítulo 1250

“Estou bem, mas você...”

Ao ver o estado abatido em que Carla se encontrava, Vanessa realmente não sabia o que dizer.

De qualquer forma, o fato de Carla estar ali também tinha, de certa forma, relação com ela.

“Eu estou bem, estou... eu também estou bem aqui dentro.

E você, como tem passado ultimamente? Alguém tem te incomodado?”

Carla, ao observar o estado de Vanessa, imediatamente percebeu que a família Monte, mais uma vez, certamente estava prejudicando sua filha querida.

Mas o patriarca da família Monte não tinha sido substituído?

Ele deveria proteger Vanessa, não deveria?

Por que, então, Vanessa ainda parecia tão infeliz?

Ao tocar nesse assunto, os olhos de Vanessa se avermelharam de mágoa. Quando ela tentou falar, Carla entendeu imediatamente o que aquilo significava.

Com certeza, aqueles desgraçados da família Monte tinham voltado a maltratar sua filha!

Era revoltante; ela agora estava presa ali dentro e não podia fazer nada!

Isaías, aquele sem coração, também não enviava ninguém para salvá-la!

Era obrigada a assistir, impotente, enquanto via sua filha querida sendo maltratada. Isso partia seu coração de verdade.

“Vanessa, quando voltar, por favor, se alimente direito. Você está muito magra. Eu gostaria de ver de novo aquela Srta. Vanessa alegre e feliz de antes.

Espero que você consiga encontrar aquela felicidade de antes, a mais verdadeira de todas.

Só é uma pena que, no seu próximo aniversário, eu não saiba se poderei preparar um presente para você.”

O próximo aniversário de Vanessa seria só no ano seguinte.

Ela não deu muita importância e disse: “Carla, quando meu próximo aniversário chegar, você já vai ter saído daqui. Com certeza vai poder comemorar comigo.”

Carla assentiu com um ar solene: “Está bem. Eu não estarei em casa, mas na janela da minha casa tem dois vasos de flores. Se você puder, será que pode regá-los para mim quando tiver um tempo?”

Vanessa franziu a testa instintivamente. Dois vasos de flores e ela precisava regar?

Mas, diante do pedido de Carla, ela apenas concordou: “Está bem, quando eu puder vou dar uma olhada.”

“Obrigada, Srta. Vanessa. Fico muito grata. Hoje, por você ter vindo me ver, fiquei realmente muito feliz.”

A conversa das duas terminou ali.

Vanessa então se levantou e saiu.

Olhando para o tapete sujo, Vanessa realmente não queria tocá-lo.

Mas ao lembrar dos olhos vermelhos de Carla, agachou-se, mesmo com expressão de nojo, e pegou a chave.

Depois de muito esforço para abrir a porta, ela deu duas voltas pelo cômodo e não viu planta nenhuma.

Na janela... também não havia absolutamente nada.

De repente, ela parou bruscamente.

Como Carla não saberia se havia plantas ou não no aposento?

Mas ela disse aquilo de propósito... será que estava tentando passar alguma mensagem?

Vanessa achou que estava sendo muito lenta, por que só pensara nisso agora?

Mas afinal, que mensagem Carla queria passar?

Ela franziu o cenho, esforçando-se para lembrar de cada palavra, de cada frase que Carla lhe dissera.

De repente, arregalou os olhos, surpresa.

“Será que é sobre aquilo?”