As Várias Identidades Poderosas da Filha Perdida Rica romance Capítulo 1257

O rosto bonito de Emerson Brito imediatamente se fechou, tornando-se frio.

Quem estava buscando a morte?

Giovana Monte franziu a testa. Seria aquilo direcionado a ela?

Ela olhou para Emerson e disse: “Leve-os para um lugar isolado.”

Emerson assentiu, e logo viu, pelo retrovisor, uma longa fileira de veículos pretos, fortemente armados, perseguindo-os como cães raivosos.

“Coloque o cinto de segurança.” Emerson falou em um tom gélido, enquanto abria um compartimento escondido sob o banco e retirava uma pistola Glock modificada.

Giovana o observou e disse: “Tem mais? Pegue duas para você.”

Ela realmente queria duas armas.

Para Giovana, atirar não dependia de qual mão usava.

Ela era ambidestra.

Emerson não queria que ela se envolvesse diretamente, mas, ao ver o olhar fixo dela, não teve escolha senão retirar mais duas armas e entregá-las a ela.

Por fim, ele também ficou com uma arma em cada mão.

Em um tiroteio, o que valia era a adrenalina.

O carro fez uma curva brusca à direita, e os pneus chiaram de forma estridente no asfalto.

Giovana abaixou o vidro, e o vento forte misturado com areia fina atingiu seu rosto, mas ela não pareceu se importar; manteve a arma firmemente apoiada na borda da porta.

No retrovisor, o motorista do carro da frente se inclinou para fora, empunhando um fuzil AK47 que reluzia ameaçadoramente.

“Vire o volante para a esquerda!” ela ordenou de repente.

O carro inclinou bruscamente, e as balas passaram raspando pelo teto, deixando uma marca assustadora no retrovisor.

Aproveitando a oportunidade, Giovana apertou o gatilho, acertando com precisão o pneu dianteiro esquerdo do carro adversário. O som do pneu estourando misturou-se ao chiado metálico, e o veículo perdeu o controle, girando e colidindo com a mureta após uma chuva de faíscas.

“Excelente,” elogiou Emerson.

Os carros atrás voltaram a disparar contra eles.

Mas não havia tempo para pensar. Ela se virou para Emerson e disse: “São da União do Sangue.”

Enquanto a ordem de execução estivesse ativa, a perseguição da União do Sangue não cessaria.

As pupilas de Emerson brilharam friamente na escuridão, um tipo de intenção assassina que ela nunca tinha presenciado antes.

No instante em que o para-choque do carro blindado atingiu a primeira moto, Emerson arrancou a gravata de repente.

“Fique abaixada e não se mova.” Sua voz soou profunda, como um animal acuado, enquanto envolvia a cintura de Giovana com o braço esquerdo, pressionando-a entre o banco blindado e seu peito.

Dentro do túnel, o tiroteio começou. As balas atingiram o carro, fazendo um barulho surdo como uma tempestade forte.

Giovana sentiu o cheiro de sangue — não era dela, mas de Emerson; um líquido quente escorria pelo braço esquerdo dele e pingava nas costas de sua mão.

“Você está ferido!” Ela tentou levantar a cabeça, mas ele a manteve pressionada com força.

Acima deles, ouviu-se o som de tecido rasgando; Emerson arrancou com os dentes a barra da própria camisa e improvisou um curativo no ferimento do braço.

No final do túnel, as motos começaram a se mover. Alguém lançou um coquetel molotov; uma parede de fogo explodiu diante do carro, e o calor atravessou o vidro, queimando o rosto de Giovana.