As Várias Identidades Poderosas da Filha Perdida Rica romance Capítulo 453

Giovana apertou os olhos, seu olhar penetrante fixado nele: "Quem quer matá-lo?"

Kleber, inocentemente, arregalou os olhos: "Não sou eu? Quem mandou ele aproveitar minha ausência para te levar embora?"

"Minha paciência é limitada!" A voz de Giovana era fria como gelo.

Percebendo que Giovana parecia realmente irritada, Kleber rapidamente abandonou sua expressão divertida, olhou para ela e sorriu friamente: "Já se apegou tanto assim em tão pouco tempo?"

"O que eu sinto não é da sua conta! Mas se você ousar machucá-lo, aí sim será!" A voz de Giovana era distante e ressoava com autoridade.

Um olhar complexo passou rapidamente pelos olhos profundos de Kleber, retornando à quietude em um instante.

"Quer saber por que eu apareci aqui?" Kleber perguntou.

Giovana respondeu com um riso frio: "Você vai falar?"

Kleber olhou para cima, fingindo pensar, e então disse: "Talvez eu não fale agora, mas se você me deixar ficar ao seu lado por um tempo, talvez eu te conte quando me divertir o suficiente."

Giovana estreitou os olhos em resposta.

Kleber sorriu maliciosamente: "Como antes, diga que sou seu primo distante."

Giovana corrigiu: "Primo de segundo grau."

Kleber fez uma cara de descontentamento: "Primo."

"Vai embora!" Giovana mostrou-se exasperada.

Kleber sorriu triunfante: "Tudo bem, querida, me ligue amanhã de manhã para tomarmos café juntos."

Dizendo isso, ele se dirigiu ao terraço e desapareceu em um instante.

Giovana franziu a testa, preocupada.

Kleber não era um homem de ficar parado, ocupado em buscar alvos pelo mundo todo. Será que ele veio realmente por Emerson Brito desta vez?

Quando Giovana se deitou, o barulho ainda vinha do quarto ao lado.

Carla provavelmente não conseguiria sair da cama amanhã, certo?

Vanessa dormia profundamente quando seu celular tocou.

Como ela poderia ter tido aquele sonho?

Na noite anterior, aquele maldito homem a tinha atormentado a noite inteira!

Por que ela ainda teria aquele sonho?

"Srta. Vanessa, eu... eu..." Assim que falou, Carla percebeu que sua voz estava rouca, quase como a do Pato Donald.

Vanessa então percebeu que ela devia estar doente: "Carla, você está doente?"

Carla aproveitou a deixa: "Parece que sim, parece que sim, cof cof."

"Há remédios na caixa de medicamentos, você deve tomar algo. Não precisa me acompanhar hoje, descanse bem no hotel."

Carla não poderia estar mais aliviada, concordando rapidamente e ainda parecendo culpada: "Eu sou tão inútil, deveria estar cuidando da Srta. Vanessa, mas acabei ficando doente logo que cheguei."

"Não tem problema, meus pais estão aqui."

Dito isso, Vanessa franzindo a testa, cheirou o ar e disse: "Carla, você não acha que tem um cheiro estranho no quarto?"