As Várias Identidades Poderosas da Filha Perdida Rica romance Capítulo 660

“É ela! É ela mesma! Ela é a Giovana! Eu vi a foto dela quando ganhou o prêmio acadêmico. Embora fosse mais nova na época, tenho certeza de que é ela.”

Exclamou uma veterana animada durante as boas-vindas.

“Meu Deus, quem diria que a campeã nacional com nota máxima seria tão bonita? Que inveja!”

“Como ela consegue ter beleza e inteligência ao mesmo tempo?”

“Nossa Faculdade de Medicina Vida Nova está se destacando! Conseguir recrutar a campeã nacional é melhor do que a Universidade da Cidade das Águas e o Centro Universitário do Brasil!”

“Vou me gabar disso até a formatura.”

Enquanto todos elogiavam Giovana, uma voz feminina suave interrompeu: “Se Giovana é tão boa nos estudos, por que ela escondeu suas notas? Durante a escola, ela se saiu deliberadamente mal. Com uma mentalidade calculista assim, eu não ousaria brincar com ela, quem sabe um dia ela não me prejudica sem eu perceber.”

Todos olharam na direção da voz e viram uma garota vestida com um longo vestido azul, com cabelos compridos até a cintura e um rosto incrivelmente bonito, olhando desdenhosamente para Giovana.

“É a Magali Cruz,” alguém sussurrou.

“Meu Deus, ela também veio para a Faculdade de Medicina Vida Nova?”

“A família Cruz não é fácil de lidar. Melhor irmos para o dormitório logo.”

Aqueles que conheciam a situação em Cidade das Águas abaixaram a cabeça e focaram em seus documentos, desistindo de fofocar.

A família Cruz era uma das famílias mais influentes em Cidade das Águas, e Magali era a filha mais nova, muito mimada pela família.

“Não é mesmo? Ouvi dizer que essa atitude dela causou muitos problemas para sua escola e professores.” Uma amiga de Magali, também de família rica, chamada Kelly Marques, comentou.

Quando ela se formasse e se tornasse discípula do Mestre da Medicina, Giovana, mesmo sendo Mestra G, teria que tratá-la com respeito!

Giovana concluiu todos os procedimentos de matrícula, agradeceu educadamente a Henrique e dirigiu-se ao dormitório.

Os dormitórios eram alocados pelo sistema da faculdade, quatro estudantes por quarto. O quarto de Giovana era o 209. Rubens, sendo um cavalheiro, não podia entrar no prédio do dormitório feminino, então Letícia ajudou a carregar suas malas para dentro.

Como ela chegou cedo e Henrique ajudou com os procedimentos, quando Giovana chegou ao dormitório, ainda não havia ninguém lá.

Embora o alojamento da Faculdade de Medicina Vida Nova não pudesse ser considerado o melhor, também não era ruim e, para Giovana, era aceitável.

Os quatro beliches tinham um design de cama alta com mesa embaixo, oferecendo um espaço de estudo e vida relativamente independente para os estudantes, com escrivaninha, estante, guarda-roupa e sapateira, facilitando a organização de objetos e materiais de estudo.

O quarto delas ficava voltado para o nascer do sol, proporcionando boa iluminação e ventilação. Além das roupas que eram geralmente colocadas para secar, era possível também dispor algumas plantas ou objetos pessoais no local.