As Várias Identidades Poderosas da Filha Perdida Rica romance Capítulo 788

Vanessa, em suas palavras, insinuava seu desprezo por Giovana, até mesmo sugerindo indiretamente que ela era provinciana.

Fabiana refletiu sobre isso e concordou.

Giovana vinha de Costa Azulada, uma jovem de uma família humilde que, de repente, foi reconhecida como afilhada pelo homem mais rico, uma mudança de vida que, naturalmente, a deixaria desorientada, acreditando ser realmente uma herdeira rica, o que era risível.

"Vanessa, não é por nada, mas sua família está sendo boa demais com ela. Ela está competindo com você em tudo. Você vai mesmo deixá-la agir dessa forma? Quer que eu encontre algumas pessoas para lhe dar uma lição?"

Vanessa respondeu imediatamente: "Fabiana, agora meus pais e meus irmãos estão todos muito afeiçoados a ela. Não quero me preocupar muito com isso. Vamos esperar. Quando meus pais e irmãos descobrirem quem ela realmente é, certamente não a deixarão permanecer na família Monte."

Fabiana respondeu com um "Ah" e disse: "E quanto ao Emerson? Ela ainda está saindo com ele? O Emerson foi longe demais. Como ele pode agir assim com você?"

Fabiana de repente lembrou-se de fotos de Giovana beijando alguém que circularam na Faculdade de Medicina Vida Nova. Não é de se admirar que, na época, ela achou o perfil do homem familiar. Era Emerson!

Conseguir seduzir Emerson, essa Giovana realmente tinha seus truques!

Vanessa disse: "Fabiana, Emerson está apenas temporariamente iludido por ela. Eu acredito que ele voltará para mim. Eu sou sua noiva."

Fabiana achou que Vanessa estava certa. Afinal, ela era a noiva de Emerson, e Giovana não passava de um caso passageiro.

"Vanessa, que bom que você consegue ver as coisas dessa forma. Um abraço."

Vanessa, preocupada, acrescentou: "Fabiana, isso é algo muito embaraçoso, por isso nunca contei a ninguém que ela é a afilhada da nossa família Monte."

"Eu entendo como você se sente. Essa pessoa realmente traz vergonha para sua família Monte. Não se preocupe, Vanessa, não vou contar a ninguém."

"Obrigada, Fabiana."

No pátio, um caminho de pedras serpenteava, com pequenas plantas surgindo entre as frestas.

A casa principal se erguia majestosa, com intricados entalhes em madeira que exibiam luxo, cada escultura de madeira era meticulosa, com flores em plena floração ou animais míticos, suas texturas detalhadas mostravam a engenhosidade dos artesãos. As figuras nos beirais do telhado pareciam vivas, observando este antigo mundo sob a luz do sol.

A velha árvore de acácia no pátio projetava uma vasta sombra verde, e a mesa e os bancos de pedra sob ela pareciam aguardar os donos e seus amigos para um jogo de xadrez ou uma xícara de chá.

No canto do muro, um aquário com algumas carpas nadava livremente, seus corpos vermelhos deslizavam pela água, trazendo um toque de vivacidade a este local tranquilo.

As paredes ao redor estavam cobertas de trepadeiras, exuberantemente verdes, complementando a arquitetura rústica do local. Uma leve brisa passava, trazendo um aroma sutil de flores, misturado com o cheiro de madeira antiga, que pairava no ar.

Tudo aqui, para Letícia, ainda era tão familiar, tão familiar que quase a fazia chorar.

Demétrio e Marta estavam acostumados a viver aqui; anos atrás, Cornélio e Graciele Cruz mudaram-se para uma casa particular, afinal, os jovens também precisavam de seu próprio espaço.