De manhã cedo, no sábado, Wendy levou algumas frutas para sua avó no hospital.
Ela queria contar para sua avó que não precisavam mais se preocupar com dinheiro. Ela estava muito feliz, embora o custo fosse seu corpo.
Seu telefone tocou, era Charlie. Ela caminhou até a janela e atendeu.
"Alô?"
"Por que você demora tanto para atender o telefone?"
Charlie esperou um pouco e disse, impaciente: "Venha para minha casa mais cedo esta noite."
"Oh..." Wendy mordeu os lábios.
Ela havia dormido com ele na noite anterior e eles foram dormir muito tarde. Quando ela se levantou pela manhã, quase não conseguia andar.
Ele a queria de novo esta noite... Ele realmente tinha muita energia!
Charlie disse em um tom agressivo: "18:30h. Não se atrase!"
Ela, inconscientemente, endireitou-se e disse: "Sim!"
Ela sentia que estava se comportando de forma meio exagerada. Sua avó, deitada na cama, estava observando-a. Então, ela desligou com pressa.
Inesperadamente, o telefone tocou novamente no segundo seguinte.
Era Charlie, mais uma vez. Ela não se atreveria a recusar a ligação, então teve que colocar o telefone no ouvido.
"Você não tem permissão para desligar na minha cara!"
Então, a linha ficou muda, deixando apenas o som de "biiiiiipe…".
Wendy contraiu a boca enquanto para a tela do telefone e contraiu a boca. "..."
Ela voltou para a cama, pegou as frutas de uma bandeja e perguntou à avó com um sorriso: "Quer outra pêra, vovó?"
"Não, obrigada. Não consigo comer mais!" Sua avó sorriu, acariciando a barriga. Então, estendeu uma das mãos para segurar a mão de Wendy e continuou: "Wendy, não se esqueça de comprar um buquê de lírios para sua mãe hoje!"
Wendy ficou chocada, mas conseguiu manter a calma.
Ela estava arrasada por ter esquecido o aniversário da morte de sua mãe!
"Ok! Quando você terminar o seu almoço, eu vou!"
...
Depois de uma viagem de duas horas de ônibus, Wendy chegou ao cemitério.
O local ficava no subúrbio. Depois de descer do ônibus, andou por um caminho acidentado, protegendo cuidadosamente os lírios em seus braços, eram a flor favorita de sua mãe.
Como um bairro de casas, o cemitério era dividido em fileiras. Helen Lee perdeu um bebê por causa dela naquela época, e seu pai também culpou sua mãe por isso. Então, a lápide dela ficou em um canto do cemitério e o funeral foi realizado às pressas.
A foto na lápide era de quando sua mãe era jovem. Seus olhos e sobrancelhas pareciam com os de Wendy.
Sua mãe era lindíssima. As pessoas na rua paravam para olhar quando ela passava. Quando Wendy era pequena, ouvir alguém dizer que ela se parecia com sua mãe era como ganhar o dia.
Wendy largou as flores e acariciou a borda da foto, "Mãe, estou aqui para ver você."
"Mãe, vou cuidar bem da vovó. Estou bem..."
Quando disse as duas últimas palavras, abraçou os joelhos e sentou-se ao lado da lápide.
Gradualmente, seus olhos ficaram úmidos.
Todos os anos, nesse dia, ela era tomada por imensa tristeza. Todas as memórias de sua mãe emergiam diante de seus olhos, incluindo sua mãe se jogando do prédio...
O vento secou as lágrimas em seu rosto e era como se fizesse cócegas.
Wendy se levantou e desceu lentamente a montanha, ainda entristecida. Quando entrou no ônibus, ela se lembrou da ligação de Charlie pela manhã.
Eram quase 21h quando ela chegou ao portão do condomínio.
Ao sair do elevador, ela sentiu seu coração batendo muito forte. Ela mal girou a chave na fechadura quando a porta se abriu.
A luz saiu de dentro, iluminando o corredor. Ela trocou seus sapatos e entrou em silêncio. Charlie estava sentado no sofá da sala. Ele não havia trocado de roupa. Seu paletó fora posto de lado e as mangas de sua camisa estavam enroladas até os cotovelos. Ele segurava um controle remoto numa mão e um cigarro entre os dedos da outra.
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