Assumindo a Responsabilidade romance Capítulo 50

Isso deixou Wendy ainda mais surpresa.

Ela arregaçou as mangas e se preparou para lavar as mãos, "Espere um minuto, vou cozinhar para você agora!"

Charlie a encarou, com as mãos nos bolsos. Então, se virou, puxou uma cadeira e se sentou.

Ele ligou para ela, enfatizando a hora em que deveria estar lá. Depois de sua reunião da tarde, ele não foi ao jantar que havia marcado, indo direto para casa. No caminho, pediu a Farr que comprasse comida no supermercado. Ele chegou em casa na hora certa. Para sua surpresa, a sala estava vazia, ela ainda não tinha chegado.

Ele esperou por muito tempo. Tentou ligar, mas ela não atendia. Por fim, a bateria até mesmo acabou.

Charlie estava muito zangado. Ele jogou os alimentos que trouxe para casa na lixeira, e levou o lixo para fora mais tarde.

Ele não conseguia entender por que sentiria falta daquele macarrão.

Charlie percebeu que ela se abaixou e colocou um pouco de macarrão na panela. Tocando o queixo com o polegar e o indicador, ele percebeu que sentia algo estranho em seu coração.

Wendy sentiu uma pressão invisível, e moveu-se rapidamente.

Enquanto a sopa fervia, ela mexeu o macarrão com um par de hashis. Então, sentiu uma repsiração bem próxima dela. Antes que pudesse se virar, foi abraçada por trás.

O exaustor estava ligado, isso fez com que Wendy não ouvisse seus passos.

Os hashis caíram na panela. Ela rapidamente os pegou e disse: "Seja paciente. O macarrão já vai ficar pronto!"

"Não posso esperar." Charlie colocou a cabeça em seu pescoço.

"Já já fica pronto..." Wendy inclinou a cabeça, mas não evitou.

No segundo seguinte, os hashis em sua mão quase caíram na panela novamente, porque seus seios foram repentinamente cobertos pelas palmas das mãos dele.

Wendy estava em pânico. Enquanto ela tentava se desvencilhar, sua cabeça foi virada por ele.

Ela não sabia como seus dentes foram afastados, mas ele enfiou a língua em sua boca, suas salivas se misturando.

Charlie a beijou violentamente. Cada vez que ele a beijava, ela se sentia como se estivesse andando nas nuvens.

Graças ao barulho do exaustor, Wendy voltou a si e disse com uma voz trêmula: "Sr. Hogg, não faça isso. O macarrão vai ficar muito mole..."

"Não quero macarrão agora."

Charlie desligou o fogo e a colocou na bancada.

Ela queria pular, mas foi pressionada por ele. Cobrindo seu corpo com o dele, ele disse: "Eu quero você!"

Wendy não sabia o que dizer.

Esse homem era tão enérgico e apaixonado!

"Mas estou com fome..."

"Tudo bem. Vou alimentar você com outra coisa."

“......”

Então, antes que Wendy pudesse recusar, ele tirou um pequeno pacote do bolso e o abriu com os dentes.

Perdidos nessa loucura, eles só foram para o quarto à meia-noite.

............

Na segunda-feira, como de costume, Wendy foi para o hospital depois do trabalho.

Quando entrou na enfermaria, ela ficou surpresa ao não encontrar a avó. Havia uma nova paciente deitada na cama. A princípio, suspeitou que havia entrado na enfermaria errada. Mas confirmou que a senhora estava mesmo no leito de sua avó.

Ela procurou em todos os banheiros e corredores, mas nada da avó. Sentia-se como um gato escaldado.

"Doutor Hsu, onde está minha avó?"

Wendy correu para o consultório do médico responsável e perguntou: "Por que ela não está na enfermaria? A enfermeira também não sabe! Paguei todas as despesas médicas, ainda paguei pela operação. Prometeu que o hospital não expulsaria minha avó..."

"Srta. Lim, acalme-se, por favor!" O Dr. Hsu se levantou para confortá-la: "Ninguém mandaria sua avó embora. Ela apenas foi transferida para outra enfermaria."

"Como isso acontece?" Wendy franziu a testa, obviamente sem acreditar.

Ela havia gasto todo o seu dinheiro com a operação. Mesmo se quisesse transferir sua avó para uma ala melhor, precisaria esperar até o próximo mês.

"Vou levá-la até lá!"

Eles pegaram o elevador para o andar onde as alas mais modernas ficavam. Wendy ainda estava cética.

O Dr. Hsu empurrou a porta da enfermaria. Era bastante grande e só havia uma cama. Sua avó estava deitada nela. Parecia ser um ambiente agradável, sua avó dormia profundamente e seu rosto estava corado.

Wendy piscou os olhos.

Olhando em volta, ela viu uma pequena sala de estar, um banheiro e uma TV na parede. O quarto não era como uma ala. Era mais como uma casa. Certamente era um ambiente relaxante para os pacientes.

Wendy estava um pouco distraída. "O que está acontecendo?

"O Sr. Hogg pediu a transferência." O Dr. Hsu respondeu.

Sr. Hogg?

A frequência cardíaca de Wendy aumentou.

"Charlie?" Ela perguntou, tentando confirmar.

"Sim!" O Dr. Hsu acenou com a cabeça, com uma atitude completamente diferente de antes. "Todas as despesas desta ala foram pagas pelo Sr. Hogg. Srta. Lim, se precisar de alguma coisa, por favor, me avise!"

Ele fechou a porta da enfermaria, mas Wendy demorou até se acalmar.

Tirando o telefone da bolsa, ela discou o número de Charlie. Ela estava um pouco nervosa.

Era a primeira vez que ligava para ele.

Após alguns toques, ele atendeu.

"Pode falar!"

Wendy percebeu que estava atordoada e sentiu-se muito envergonhada: "Bem... sou eu!"

Charlie não respondeu. Depois de alguns segundos, ela ainda permanecia em silêncio. Impaciente, ele disse: “Vou desligar se não tiver nada a dizer”.

"Espere!" Wendy disse, então, engasgou. Meio desconcertada, ela perguntou: "Onde você está agora?"

"Em um clube de tiro. Perto do centro de exposições."

............

Ela pegou um engarrafamento no caminho, mas meia hora depois, Wendy chegou ao clube.

Na entrada externa, havia muitos carros luxuosos. Ela logo encontrou o Land Rover branco.

Então, ela foi à recepção e disse que procurava por Charlie. Talvez ele tivesse informado a recepção com antecedência, pois o gerente disse: "Srta. Lim, por aqui, por favor!" Então, ele a guiou até o campo.

Desde que começou a se relacionar com Charlie, ela percebeu que as pessoas ao seu redor se tornaram mais respeitosas.

Wendy balançou a cabeça e agradeceu.

Era um campo ao ar livre, e todos estavam com roupas específicas.

Seguindo o gerente, Wendy encontrou Charlie facilmente. Ele não usava os costumeiros terno e sapatos de couro, muito menos as roupas confortáveis que usava em casa. Na verdade, ele estava vestindo um uniforme azul escuro e um par de óculos escuros, que lhe conferiam um visual selvagem e charmoso.

Ele cruzou as pernas e segurou um cigarro na mão.

Então soprou um pouco de fumaça branca que se espalhou, desaparecendo gradualmente. Ele estava envolto em fumaça como o gato de "Alice no País das Maravilhas".

A imagem tirou um pouco do foco de Wendy.

"Aqui!"

Quando avistou Wendy, Charlie acenou com a mão com um cigarro.

Ela se aproximou e sentou-se ao seu lado, e logo ele pediu um suco para ela.

Simon Chin também estava ali. Olhando ao redor, ela percebeu que era a única mulher ali.

Ignorando isso, ela preferiu focar em tomar um gole de seu suco.

"M*rda!"

Ela quase cuspiu o suco.

Simon Chin, parado na frente de Charlie, errou o alvo. Ele se virou, baixou os protetores de ouvido, acenou com a arma na mão e disse: "Charlie, venha atirar de novo! Não gosta de atirar? Por que está sentado aí como uma garotinha tímida?"

"Gostava de atirar antes."

Charlie soprou um anel de fumaça. "Mas prefiro outro exercício agora."

Enquanto Charlie falava, deliberadamente virou a cabeça para olhar para Wendy e enfatizou as duas palavras "outro exercício".

“......”

Wendy entendeu a dica em seus olhos e corou, rapidamente virando a cabeça para o outro lado.

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