Wendy observou sua expressão e perguntou hesitantemente: "E isso... O que acha?"
Se ela fosse obrigada a dizer algo mais, realmente perderia a cabeça.
Felizmente, Charlie não pediu que ela continuasse. Em vez disso, soprou um pouco de fumaça, estendeu a mão para segurar a nuca dela e a empurrou para frente.
Wendy inconscientemente fechou os olhos e então sentiu sua língua.
Foi um beijo profundo.
Os profundos olhos negros de Charlie estavam tão perto dela que era possível ver algumas luzes brilhando neles. Suas palavras soaram como um feitiço: "Lembre-se, você é minha!"
Sob seu olhar, Wendy acenou com a cabeça.
Charlie então a soltou, dizendo: "Cozinhe para mim!"
"Ok..." Ela respondeu, obediente.
Wendy o observou afastando-se com arrogância. O terno feito à mão lhe caía bem e ele estava lindo. Só a vista de suas costas eram o suficiente para mostrar o charme que um empresário de sucesso deve ter.
Absorta nesses pensamentos, Wendy mordeu os lábios.
Será que ele era mesmo o homem no comando de uma grande empresa?
Porque ele agia como um garotinho às vezes...
Depois do jantar, Charlie sentou-se no sofá para fumar um cigarro. A TV ainda passava notícias chatas do mercado financeiro.
Quando Wendy terminou de limpar a cozinha, ela o viu apontando para o braço de um sofá com a mão segurando um cigarro. "Seu telefone não para de vibrar."
"Oh!" Ela se aproximou.
Seu telefone realmente estava vibrando em sua bolsa.
Wendy, tentando não perturbar Charlie, que estava assistindo TV, saiu da sala para atender ao telefone. "Alô?"
"Wennie, sou eu."
Era como se um raio tivesse atingido Wendy.
Ela não podia estar errada. Só aquele homem a chamaria assim...
Ela abriu a boca, mas percebeu que seguer conseguia respirar.
As lembranças daquele homem a inundaram como uma enchente. A sensação era tão forte que quase a engolfou. Só apertando as mãos com força ela teria a coragem de ouvi-lo.
Ela ficou em silêncio por algum tempo, o que deixou o homem do outro lado da linha um pouco nervoso. "Wennie, consegue me ouvir?"
Wendy desligou o telefone apressadamente.
Ela estava tão chocada que cambaleou no chão.
Mesmo que tivesse desligado, a voz daquele homem parecia continuar soando em seu ouvido. Wendy segurou o celular com força e se virou.
Ela se assustou ao encontrar Charlie parado atrás dela.
Ele fazia uma sombra enorme sob a luz, que a ofuscava.
"Quem era?" Charlie franziu a testa.
Wendy baixou os olhos e disse: "Um vendedor de seguros..."
Charlie não disse nada. Ele apenas olhou para o celular, então se inclinou e a ergueu em seus braços.
Wendy não deu um som baixo como de costume e nem mesmo lutou. Ela ainda semicerrou os olhos, seus cílios projetando duas sombras e escondendo as verdadeiras emoções em seus olhos.
Sem tempo para tomar banho, Charlie entrou no quarto e foi direto para a cama.
Eles soltaram alguns sussurros fracos. Ele a lembrou em seu ouvido: "Não se distraia!"
Enterrando o rosto no travesseiro, Wendy parecia não ouvir nada.
Quando ele rasgou o pacote de um preservativo com os dentes, tudo que ela conseguiu fazer foi segurar o celular com força.
Já era meia-noite quando Wendy despertou.
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