Logo, ele parou na frente de Wendy.
Ela estava sentada, então teve que levantar a cabeça para vê-lo direito.
Charlie olhou para a sala de cirurgia. Ele se sentou ao lado dela, e uma pequena parte do punho de sua camisa branca apareceu.
Ela perguntou: "Charlie, por que você..."
Wendy ficou surpresa e olhou para ele atordoada.
Ela sentiu uma mão quente em suas costas e então, Charlie disse calmamente: "Não se preocupe, vai ficar tudo bem."
Antes de ontem, quando eles estavam no carro, Farr contou a ela sobre a agenda de Charlie. Embora Wendy não tenha prestado atenção, ela sabia que ele estava totalmente ocupado hoje. Ainda assim, ele acabara de apareceu sem qualquer aviso...
Ela abaixou a cabeça e olhou para a mão de Charlie que cobria a mão dela.
A mão dele era grande e robusta, cobria quase que completamente a dela. O calor que vinha de sua palma ainda esquentava as costas de Wendy.
Agora, havia duas sombras no chão. Quando ela se moveu ligeiramente, suas sombras se sobrepuseram. Ela não estava mais sozinha.
Ao lado de Charlie, a ansiedade e o medo em seu coração diminuíram muito.
Era a primeira vez que alguém a acompanhava em um momento vulnerável...
Três horas depois, a porta da sala de cirurgia abriu.
Wendy pulou do assento, mas como estava sentada há muito tempo, suas pernas ficaram um pouco bambas. Charlie a segurou por trás pela cintura e a acompanhou.
Simon, que vestia um jaleco branco, tirou a máscara e disse: "Não se preocupe! A operação foi um sucesso!"
"Obrigada! Muito obrigada"
Wendy repetiu o agradecimento e finalmente se sentiu aliviada.
O médico continuou: “Sua avó ainda está em coma devido à anestesia. Ela ficará na UTI em observação essa noite. Se tudo estiver bem, ela pode voltar para a enfermaria amanhã de manhã. Ela precisa descansar bem para se recuperar. Ela ficará bem!", e sorriu.
Então, uma enfermeira levou a senhora para fora da sala de operação. Wendy rapidamente se aproximou e disse: "Vovó!"
Quando ela se aproximou fim do corredor, ela não pôde deixar de se virar.
Charlie caminhava em direção ao elevador. Sua silhueta era alta e ele andava rápido, tão apressado quanto ele chegou.
......
Ao sair da empresa, Wendy entrou no ônibus rumo ao hospital.
Ao abrir a porta da enfermaria, ela parou por um momento.
Ela ouviu uma voz vindo de dentro do quarto e, além de sua avó, havia um homem lá.
Wendy empurrou a porta da enfermaria e viu sua avó deitada e um homem de terno preto sentado na cadeira ao lado da cama. Por ele ser alto, seu corpo estava ligeiramente inclinado para a frente e seus ombros pareciam mais largos.
Era o Charlie?
Ela ficou um pouco surpresa.
Havia cestas de café da manhã e flores na enfermaria.
A avó de Wendy a viu e perguntou: "Tirou folga do trabalho?"
Wendy acenou com a cabeça confirmando e olhou para o rosto de Charlie.
Sua avó a observou e disse com um sorriso: "Charlie está aqui há muito tempo!"
"Vim para ver Simon e fazer uma visita à sua avó, a propósito", disse Charlie olhando para Wendy.
Wendy de repente entendeu.
Ela apoiou a fruta que trouxe em uma superfície, refletiu por um momento e então, pegou duas bananas e as descascou. Wendy entregou uma para sua avó e a outra para Charlie.
Ele pegou a banana e acariciou delicadamente a mão de Wendy com os dedos.
Wendy ficou corada, mas felizmente sua avó não percebeu.
"Wendy, veja a bolsa de soro. Está no final?"
Quando Wendy ouviu isso, deu um passo à frente e ajustou a velocidade de gotejamento. Ela disse: "Espere um minuto, vou chamar a enfermeira."
"Pode deixar, eu vou", Charlie disse já de pé.
Wendy ficou olhando ele sair da sala. Quando ela desviou o olhar, por acaso encontrou os olhos sorridentes de sua avó, o que a deixou um pouco tímida.
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