Através de montanhas e mares para a abraçar romance Capítulo 405

No Poesia à Mesa, hoje o estabelecimento estava particularmente vazio, com apenas algumas mesas ocupadas. Um garçom olhava ocasionalmente para a direção da porta, conferindo o relógio percebeu que já eram quase duas e meia, a cliente feminina deveria estar chegando.

O garçom se animou, mantendo o olhar fixo na entrada.

Otilia estava sentada calmamente em um canto na esquina da rua, de onde podia observar todo o ambiente. Logo, uma jovem desceu de um táxi.

Lorena olhou para o letreiro para confirmar que era o lugar certo, e então, caminhou para dentro com seus sapatos de salto de sete polegadas.

Na mesma hora, Cleiton abriu a porta do salão privado, chamando o garçom que estava de olho na entrada: “Garçom, venha aqui, quero fazer um pedido.”

Uma garçonete se aproximou, “Senhor, o que deseja?”

Cleiton gesticulou, apontando para o garçom que estava observando a entrada, e disse: “Eu quero que ele venha anotar meu pedido, tem algum problema?”

Vendo que o cliente estava começando a se irritar, o garçom que estava de olho na entrada murmurou algo sobre má sorte e, com um sorriso, correu para atender ao chamado, entrando no salão privado.

Depois que o garçom entrou no salão privado, Lorena empurrou a porta e entrou no estabelecimento.

“Senhorita, tem reserva?”

“Sim, Quarto Privado número 208.”

A recepcionista a conduziu até o Quarto Privado número 208, e depois que ela entrou, Otilia deixou seu lugar e caminhou em direção ao estabelecimento, enviando uma mensagem para Cleiton quando estava próxima.

Cleiton, ao receber a mensagem, parou de importunar o garçom. Quando o garçom saiu do salão, estava visivelmente aborrecido, quase praguejando.

Quando viu Otilia na entrada, ele a examinou cuidadosamente, confirmando que era a pessoa que estava esperando, e se aproximou dela entusiasmado.

“Olá, tem reserva?”

“Sim, Quarto Privado número 208.” Otilia sorriu para ele.

“Por aqui.”

Lorena olhou para o relógio e disse, “Você está atrasada.”

“Apenas alguns minutos.”

“Diga-me, o que você quer que eu faça para me dar a poção?” Lorena perguntou ansiosamente.

Otilia calmamente serviu o café para ambas, empurrando uma das xícaras em direção a ela, “Algo que só você pode fazer, é claro.”

De repente, Otilia bateu na testa, frustrada, “Olha só minha memória, deixei o objeto no carro. Espere um momento, eu volto logo.”

Lorena segurou o impulso de revirar os olhos, “Seja rápida, meu tempo é precioso.”

“Não se preocupe, serei rápida.”

Otilia sorriu e fechou a porta do salão atrás dela.