Através de montanhas e mares para a abraçar romance Capítulo 663

No pequeno quarto escuro, uma corrente elétrica surgiu repentinamente, varrendo toda a sala, que foi instantaneamente coberta por um brilho prateado.

Adriana, presa dentro do quarto, parecia estar no meio de uma tempestade elétrica, com fumaça negra saindo de todo o seu corpo e faíscas voando em todas as direções.

O segurança tentou abrir a porta, mas descobriu que a maçaneta estava emitindo uma corrente elétrica, causando um choque que fez seu corpo tremer inteiro. Seu companheiro, percebendo que algo estava errado, rapidamente o empurrou para longe com uma vassoura.

Ele teve a vida salva.

Algo deu errado!

O segurança imediatamente virou-se e voltou para o quarto ao lado, abriu a porta e foi até a mesa pegar o controle remoto.

Era falso.

O segurança virou-se e foi até o banheiro, batendo na porta.

"Srta. Leite, você está aí?"

Não houve resposta do interior do banheiro.

"Srta. Leite, se você não responder, vou ter que entrar."

Ainda não houve resposta.

O segurança não esperou mais e usou o corpo para arrombar a porta do banheiro.

A porta se abriu, e a mulher sentada na cadeira de rodas estava com a cabeça inclinada para o lado, as mãos penduradas, já sem vida.

Meia hora depois, uma figura alta apareceu dentro do banheiro, seus olhos frios por trás dos óculos fixos na mulher sentada na cadeira de rodas com um semblante sereno.

Ele se aproximou e tirou a carta que ela havia preparado de seu abraço.

【Senhor, boa noite.

Embora eu não saiba seu nome, agradeço sinceramente.

Foi você quem me deu esta oportunidade, a esperança de vingança.

Eu sei que o que fiz trará problemas para você, então ofereço minha vida como explicação. Por favor, entregue-me à polícia.

Viver neste mundo é muito exaustivo, muito mesmo.

Eu queria me reunir com meu pai, minha mãe e meu irmão.

Após a saída de todos, várias viaturas de polícia chegaram, estacionando do lado de fora e estabelecendo um perímetro de segurança. Logo em seguida, pessoas da Família Ramos chegaram.

A polícia invadiu o local, indo primeiro ao pequeno quarto escuro e quase sendo eletrocutados. Rapidamente, mudaram para outro quarto e, ao entrar no banheiro, encontraram Wilma Leite, que já estava sem vida.

Eles pegaram o controle remoto de suas mãos e desligaram a energia.

Quando a polícia entrou no pequeno quarto escuro, a pessoa lá dentro já estava irreconhecível.

"Como está minha filha?" Marcel perguntou.

O policial líder não disse claramente, mas avisou: "Sr. Ramos, prepare-se psicologicamente."

"Que preparação psicológica, o que você está dizendo?" Marcel, furioso, agarrou a gola do policial.

O policial não se irritou, mas pôde entender seu sentimento.

Nesse momento, alguns paramédicos saíram carregando uma maca coberta por um pano branco.

Marcel correu até ela, rompendo a barreira formada pelos policiais, e ao levantar o pano branco, ao ver sua filha irreconhecível, seus olhos se encheram de sangue.

"Adriana." Um grito de luto e desespero fez todos ao redor tremerem.