Através de montanhas e mares para a abraçar romance Capítulo 664

Quinton Ramos tinha os olhos cheios de lágrimas, gritando incessantemente o nome de Adriana.

Logo após, mais uma maca foi carregada para fora da casa.

Quinton percebeu e imediatamente correu em direção a ela, mas alguém o bloqueou.

“Quem é essa pessoa? É aquela desgraçada da Wilma Leite?”

Nos olhos de Quinton, havia um ódio profundo, quase como se quisesse pulverizar aquele corpo até que não restasse nada.

“Não temos informações a fornecer.” O oficial falou de maneira estritamente profissional.

Vendo a expressão no rosto dele, eles também não ousaram revelar a verdadeira identidade da pessoa, temendo uma reação irracional.

Quinton foi detido por Marcel, que, após um momento inicial de luto, rapidamente reprimiu suas emoções, embora ainda houvesse ódio em seu olhar.

“Vamos.”

Marcel levou Quinton embora.

“Ela pensa que morrendo tudo se resolve.” Quinton disse entre dentes cerrados. “Pai, eu vou fazer aquela mulher pagar de forma que não restará lugar para ela descansar.”

Marcel compartilhava do mesmo sentimento, mas aqueles que realmente mereciam sua vingança não eram a mulher já falecida, e sim a Família Valentim.

Se não fosse pela Família Valentim, Adriana não teria morrido.

A morte de Adriana era uma responsabilidade que a Família Valentim teria que assumir até o fim.

“Aquela mulher pode esperar. Se queremos vingar sua irmã, precisamos nos concentrar neles.”

Se eles foram capazes de matar sua própria filha, então que a filha da Família Valentim pague com sua vida!

Marcel sacou o celular e ligou para Rafael, “irmão Rouque.”

“Encontraram Adriana?”

“Encontramos.”

“Deixe o que vem a seguir comigo, você…”

Antes que ele pudesse terminar, Marcel o interrompeu, “irmão Rouque, Adriana está morta. Ela foi morta pelas mãos da Família Valentim.”

“O quê?!”

Rafael estremeceu do outro lado da linha.

“Adriana, ela morreu.”

Rafael ficou em silêncio por um longo tempo, “Marcel, não aja por impulso. Deixe essa questão comigo.”

A Família Ramos certamente atribuiria essa dívida a eles.

“Onde está Wilma Leite agora?” Otilia Salazar perguntou.

Philipe entregou-lhe a carta de suicídio.

Otilia Salazar leu cada palavra, sentindo um amargor crescente em seu coração.

Ela realmente havia perdido toda a esperança neste mundo.

Após realizar seu único desejo, não havia mais nada que a prendesse aqui, seguindo finalmente os passos de seu pai, mãe e irmão.

Paulina se aproximou, leu a carta e ficou em silêncio por um longo tempo, seu humor sombrio.

A mágoa que havia sentido por ela, a amargura de ter sido retribuído com ingratidão, naquele momento, desapareceu completamente.

A morte é como o apagar de uma vela!

Ela também era uma pessoa digna de pena!

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O autor tem algo a dizer: