Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 160

Willian não hesitou, apressadamente afivelou o cinto de segurança e pisou fundo no acelerador, saindo com o carro.

Enquanto dirigia rapidamente, Willian murmurava:

"O que deu nessa menina? Por que saiu do hospital sem estar curada? Eu pensei que ela tinha melhorado para sair de lá!"

Sérgio, com Débora ardendo em febre em seus braços, percebeu que ela havia perdido completamente a consciência, sem sequer perceber que estava sendo carregada.

Willian continuava a resmungar: "Ainda bem que ela nos encontrou. Se tivesse desmaiado no meio da rua, o que faríamos?"

Willian murmurou e xingou o caminho todo.

Excedendo o limite de velocidade, furou todos os semáforos que pôde; nos cruzamentos onde isso não foi possível, não teve escolha.

Provavelmente, depois dessa corrida, sua carteira de motorista poderia ser suspensa.

Perder a carteira era o de menos, ele poderia fazer o teste novamente, mas Débora não podia ficar pior.

O carro parou em frente ao hospital, Sérgio carregou Débora para fora do carro e entrou correndo no hospital.

"Sérgio, Sérgio, calma, deixa que eu ajudo."

Depois de estacionar o carro, Willian correu para alcançá-los, querendo tomar Débora dos braços de Sérgio.

Willian temia a pressa de Sérgio, pois a última coisa que Sérgio precisava era se apressar.

"Saia!"

A voz era apressada e carregada de raiva.

Sérgio continuou andando rapidamente, sem dar atenção a Willian.

Willian só pôde seguir correndo atrás dele.

Débora foi levada para um quarto.

"Sérgio, Sr. Willian, por favor, não se preocupem, a Srta. Araújo está apenas com febre comum, não é um grande problema, ficará bem se a febre baixar imediatamente."

O diretor do hospital, Paulo Lopes, veio pessoalmente ao encontro deles.

Se fosse apenas Willian, talvez ele não fizesse questão, mas com aquele senhor presente, ele não podia ignorar.

Os médicos do Hospital Privado Moral agiram rapidamente para tratar a condição de Débora, administrando soro.

Willian saiu imediatamente para fazer a ligação.

Depois que Willian saiu, só ficou o Sérgio para cuidar da Débora ao lado da cama.

Não se sabia se era o efeito do soro, mas Débora parecia ganhar um pouco de consciência, seu corpo começou a reagir.

Suas sobrancelhas franziram e suas mãos começaram a se fechar em punhos.

Parecia que ela estava sonhando com algo perturbador.

A expressão de Sérgio também se tornou sombria.

Com cuidado, Sérgio pegou a mão de Débora que não estava recebendo o soro.

O punho era pequeno, mas estava firmemente fechado.

Sérgio gentilmente colocou-o em sua própria palma.

Sua mão era grande o suficiente para envolver completamente o pequeno punho.