Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 258

Um colega percebeu Débora a uma certa distância e perguntou a Afonso: "Afonso, aquela não é a sua irmã? Quer ir lá cumprimentá-la?"

"Não, não é necessário... Ela... Ela e os amigos dela estão se divertindo muito, não vamos incomodar...", disse Afonso, com um tom de voz um tanto evasivo.

"Então, deixe pra lá." O colega não insistiu e deu mais uma olhada em Débora. "Mas Afonso, sua irmã é realmente bonita, parece que saiu direto de uma história em quadrinhos."

"Não comece com ideias!" Afonso imediatamente lançou um olhar severo para o seu colega.

"Era só um comentário, sem segundas intenções..." O colega se apressou em explicar.

Depois de explicar, o colega ainda não pôde deixar de lamentar, "É mesmo, você é tão protetor com a sua irmã, vocês têm uma relação tão boa. É surpreendente que houvesse rumores dela te prejudicando, que se espalharam tão amplamente, ah..."

Afonso baixou a cabeça, culpado, e seus olhos se fixaram apenas na comida à sua frente. "Sim, é verdade..."

Ele era o verdadeiro instigador por trás de tudo.

Quando Afonso viu que Débora havia terminado de comer, ele rapidamente terminou sua refeição e a seguiu.

Ele só voltou para sua própria sala de aula depois de ver Débora entrar na dela.

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Zélia e Júlia estavam almoçando juntas. Durante a refeição, Júlia cochichou para Zélia:

"Quem diria que não foi Débora quem empurrou, mas isso é bom, o mais importante é Afonso estar feliz."

Zélia simplesmente continuou comendo sem responder.

"Aliás, Zélia, você não costumava almoçar com Afonso antes? Por que não foi procurá-lo hoje?"

Júlia, no fundo, esperava poder se aproximar mais de Afonso através de Zélia.

Antes de Afonso ser hospitalizado, ele e Zélia frequentemente almoçavam juntos.

Depois que Afonso foi hospitalizado, Zélia começou a almoçar com Júlia.

Zélia hesitou por um momento. "Sua irmã não ficaria feliz."

"Mas ainda acho que Afonso, da nossa turma, é mais bonito. Espero que ele continue tocando piano depois de se recuperar!" A expressão de Júlia ao mencionar Afonso revelou seu afeto por ele.

"Hm."

Depois de trocar algumas palavras com Júlia, o celular de Zélia tocou de repente.

Os celulares ficam desligados durante as aulas, mas agora era hora do almoço, então ela havia ligado o dela.

Era sua mãe ligando.

Ao ver o identificador de chamadas, Zélia sentiu um mau pressentimento.

Sua mãe era a pessoa que mais se preocupava com seus estudos; se não fosse algo urgente, ela definitivamente não ligaria durante o horário escolar.

Assim que Zélia atendeu, ouviu a voz ansiosa de tia Souza:

"Zélia, eu, eu..."