Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 400

Yago pela segunda vez foi à antiga residência, à procura do Velho Sr. Araújo.

Na primeira vez que veio, ele já tinha avisado que viria por três vezes, oferecendo ao Velho Sr. Araújo três oportunidades de escolha.

Desta vez, Pedro também estava presente.

Mas mesmo com a presença de Pedro, Yago repetiu o mesmo discurso.

Pedro mal podia acreditar que tais palavras estavam saindo da boca de seu filho.

"Yago, por que isso?" Pedro perguntou com uma expressão de dor, incapaz de entender.

Se não tivesse ouvido com seus próprios ouvidos, certamente pensaria que alguém estava enganando-o; seu filho jamais poderia fazer tal coisa.

Yago observou seu pai enfurecido com uma expressão de indiferença, capturando cada nuance de sua expressão, sem oferecer qualquer reação.

Ele estava sereno como um estranho à situação.

O Velho Sr. Araújo, com uma voz severa e irritada, disse a Yago: "Isso é impossível, eu não entregarei a família Araújo nas suas mãos, se você deseja destruir a família Araújo, então proceda! Nós da família Araújo não tememos começar do zero novamente!"

Diante da fúria do Velho Senhor e de Pedro, Yago calmamente disse a ambos: "Voltarei numa próxima vez."

"Não precisa vir mais! Não importa quantas vezes você venha, a resposta será a mesma! Ela não vai mudar!"

O Velho Sr. Araújo estava furioso.

Irritado, ele mais uma vez quebrou tudo o que estava sobre a mesa, causando uma grande confusão.

Ao sair, ele encontrou Débora na porta da escada, que já o esperava ali.

Se no último encontro foi por acaso, desta vez Débora estava intencionalmente à sua espera.

Diferentemente da última vez, Débora fez uma pergunta a Yago:

"Se eu te der tudo, você ainda será meu irmão? Se sim, eu te dou."

Débora não sabia o que se passava na mente do Yago de agora.

O menino estendeu a mão para pegá-lo.

No entanto, antes que ele pudesse tocá-lo, a mulher recolheu a mão.

"Yago! Você não entende o que as pessoas te dizem? Quantas vezes já te disse? Jogar xadrez não tem futuro! Se você não se concentrar nos estudos agora, quem vai assumir os negócios da nossa família no futuro? Estou fazendo isso pelo seu bem! Quando você crescer, vai entender o quão bem-intencionada sua mãe foi!"

O menino era o segundo filho da mulher, cujo filho mais velho não atendeu às suas expectativas de se tornar alguém capaz.

Por isso, ela era especialmente rigorosa com o segundo filho.

Métodos de punição que nunca havia usado no primeiro filho agora eram aplicados ao segundo.

O menino permaneceu em silêncio; ele não conseguia concordar com as palavras da mulher.

Seu silêncio só fez a mulher ficar mais irritada, e ela continuou repreendendo-o enquanto segurava o manual de xadrez:

"Você fica calado, é? Bom! Este manual de xadrez, você se esforçou tanto, passou meses procurando por ele, e agora está nas mãos da sua mãe, mas eu te digo, as coisas que sua mãe não permite, você não pode fazer! Estudar é a única opção para você!"