Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 445

"Soltai-a." Sérgio falou, ordenando ao homem de meia-idade e seus subordinados.

O tom de sua voz não era tão firme quanto o habitual.

Isso fez com que Débora ficasse ainda mais certa de que a situação dele não era boa.

Era perigoso para ele; a condição do seu corpo não podia ser avaliada como a de uma pessoa comum, ele poderia morrer por causa disso!

Débora, que até então permanecera sentada no carro sem se mover, de repente lançou-se em direção à porta do veículo.

A mulher que estava vigiando-a ao lado rapidamente a empurrou de volta.

Outra mulher ao lado diretamente algemou as mãos de Débora atrás de seu corpo.

As duas mulheres trataram Débora com certa brutalidade, e o frágil corpo dela foi sacudido pelas mãos fortes das duas.

"Libertem-na!" Sérgio elevou sua voz bruscamente.

Um grito alto, seguido por respiração ofegante e uma dor ainda mais intensa no peito.

O médico de Sérgio o havia advertido mais de uma vez: ele não deveria se apressar, se exaltar, nem ficar irado.

Qualquer flutuação emocional intensa poderia causar desconforto em seu coração, e até mesmo levar a condições mais perigosas.

Sérgio nunca levou a sério os conselhos do médico.

Ele também nunca havia se estressado ou irritado com nada antes.

No entanto, agora, vendo Débora sendo tratada violentamente, sentia como se um fogo estivesse queimando em seu peito.

E com isso, vieram as reações adversas do coração.

Os guarda-costas de Sérgio ficaram assustados.

Não com a postura ou o volume da voz de Sérgio, mas com sua condição física!

"Senhor!"

Um dos guarda-costas correu até ele, segurando-o.

Então, usando Débora como ameaça para Sérgio: "Senhor, se você não nos deixar ir, não nos culpe por fazer algo com a Srta. Araújo."

"Se você ousar tocar um dedo nela, eu farei você e seu chefe pagarem com suas vidas!"

A respiração de Sérgio estava claramente instável, sua condição física era realmente preocupante.

O homem de meia-idade ficou chocado com as palavras de Sérgio; era a primeira vez que encontrava alguém que ousasse ameaçar seu chefe assim.

"Vá ao médico." Débora, com as mãos presas atrás do corpo, não se preocupou com sua própria situação, mas insistiu para que Sérgio fosse ao hospital.

Sérgio simplesmente ignorou a fala de Débora.

"Você vai agora, alguém mais virá me salvar." Débora repetiu o pedido, sem desanimar.

As palavras de Débora não conseguiram fazer Sérgio mudar de ideia.

Sérgio olhou para Débora e sorriu, "Hoje que vim aqui, não vou embora sem te levar comigo, inteira e segura."

Por causa de um compromisso, eu prometi postar 10 capítulos, mas o horário da atualização do décimo capítulo já passou da meia-noite.