Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 508

Jacinto voltou para seu lugar de moradia, mas não ficou parado.

Ele estava ocupado, tinha muitas coisas para fazer.

No entanto, ele ainda queria encontrar um tempo para sair com Débora e fazer coisas que pareciam não ter muito sentido.

Afinal, na vida, o que vale a pena lembrar são justamente essas coisas que à primeira vista parecem não ter importância.

Pelo menos, no final da vida, tudo o que ele se lembraria seriam as memórias bobas e simples com sua família.

Jacinto ligou seu computador e conversou com uma pessoa que escondeu sua foto e apelido:

【A parte das ações de Renan não é fácil de conseguir, Hospital Floresta Marítima não é fácil de contatar, e Antônio também não deixaria as ações do Grupo Cunha cair nas mãos de estranhos assim tão facilmente.】

【Por mais difícil que seja, temos que tentar.】

【Sr. Jacinto, por que tanta insistência no Grupo Cunha? Se o Grupo Cunha descobrir suas ações, a família Araújo estará em perigo.】

【Eu só estou tentando obter uma parte de suas ações. Atualmente, muitas pessoas têm esse pensamento, todos são empresários, não é normal ter essa ambição? O Grupo Cunha vai me culpar por ter visão de negócios?】

O maior valor das ações do Grupo Cunha não está no seu preço de mercado, mas na sua influência sobre o conselho administrativo.

Atualmente, Antônio tem a maior parcela de ações no Grupo Cunha. Embora Renan não tenha tantas ações quanto ele, se essa parcela de ações fosse parar nas mãos de estranhos, seria uma ameaça à dominação absoluta da família Cunha no conselho, tornando-se um fator de instabilidade para a família Cunha.

【Você tem um ponto.】

【Prossiga com o plano, se conseguirmos, ótimo, se não, tenho outros planos.】

Após fechar o computador, Jacinto foi até o guarda-roupa e pegou um vestido feminino sensual.

Depois de vesti-lo, ainda fez uma maquiagem.

Num instante, o jovem delicado transformou-se numa mulher sensual e atraente.

Jacinto não tinha uma fixação por se vestir de mulher, muito menos um fetiche.

E assim deixou a menininha fazer o que quisesse com ele.

Ela fez tranças no seu cabelo, enfeitou sua cabeça com flores e até passou o batom da mãe nele.

No final, transformou-o numa verdadeira obra de arte.

E, orgulhosamente, o levou para mostrar a todos.

A família, cega pela comédia da situação, ria enquanto elogiava sua aparência e a habilidade da menininha.

Desde então, ele nunca mais perdeu o apelido de "Irmã Jacinto".

Quanto a ser visto de forma diferente por se vestir de mulher, Jacinto realmente não se importava.

Ele nunca se preocupou com o que as pessoas irrelevantes para ele pensavam a seu respeito.

Ele se importava apenas com as pessoas importantes para ele, sua família.