Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 510

"Ha ha." Vanessa riu, com um ar de desprezo e arrogância, "O que é? Tentando me assustar com truques de charlatões para depois me vender sua suposta solução miraculosa? Diga-me, quanto pretende cobrar por essa sua solução?"

"Não quero dinheiro, apenas um favor."

"Não estou interessada." Vanessa recusou.

Ela, Vanessa, não precisava de ninguém, muito menos de uma mulher de origem duvidosa.

Se até o próprio pai pode ser um inimigo, em quem mais se pode confiar?

Portanto, agora ela, Vanessa, não confia em ninguém, apenas em si mesma.

"Tudo bem, quando a Srta. Cunha achar que o que eu disse é verdade, pode me contatar a qualquer momento."

Dizendo isso, Jacinto empurrou seu cartão de visita em direção a Vanessa.

Vanessa olhou para o cartão.

Sem nome, apenas um contato.

Depois, levantou os olhos e olhou para Jacinto.

Um rosto belo exibindo um sorriso confiante, como se tivesse certeza que ela acabaria buscando sua ajuda.

Jacinto estalou os dedos e pagou a conta de ambos, Vanessa e ele, no bar.

Então, virou-se para Vanessa e disse: "Hoje, eu cuido desta despesa para a Srta. Cunha. Se um dia descobrir que estava certa, lembre-se de me pagar."

Após dizer isso, Jacinto deixou o bar.

Vanessa observou o cartão sobre o balcão por um longo tempo antes de guardá-lo.

Ela não conseguia explicar por que fez isso, mesmo sabendo que a probabilidade de aquela pessoa ser uma enganadora era alta.

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Embora já tivesse ouvido sobre a morte, ver o túmulo trouxe uma nova onda de sentimentos.

Jacinto tocou levemente o túmulo com os dedos, acariciando a foto ali.

Depois de um tempo, colocou as flores diante do túmulo e começou a falar sozinho.

"Me desculpe, maninha, seu irmão não conseguiu te proteger. Você se foi deste mundo sozinha. Essa é uma dívida que eu tenho com você. Se houver uma próxima vida, lembre-se de vir cobrá-la de mim."

"Seu terceiro irmão enlouqueceu, porque Elisa mostrou a ele um vídeo que ela tinha escondido, e ele desmoronou. Sua mãe também não aguentou e adoeceu."

"Yago, nosso primo, foi preso, porque esfaqueou Elisa. Ele, que era tão inteligente e astuto, acabou fazendo algo tão tolo e impulsivo. Quando fui visitá-lo na prisão, perguntei por que ele escolheu um método tão estúpido para resolver o problema, e ele me disse que nada mais importava."

"Elisa não morreu, a facada não atingiu nenhum órgão vital, e ela sobreviveu após ser socorrida, mas seu segundo tio se divorciou dela. Mesmo assim, a família Araújo acabou perdendo metade de sua fortuna para ela."

"Neste período, muitas coisas aconteceram, coisas que destruíram completamente a família Araújo."

Por fora, todos diziam que a decadência da família Araújo se devia ao mimo excessivo com Débora.