Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 537

Valéria repreendeu Jacinto: "Você simplesmente correu para a capital sem dar um pio, sem ao menos nos avisar! Está querendo apanhar, não é? Vai ver só quando eu chegar em casa como vou lidar com você!"

Jacinto retrucou: "O irmão também saiu sem dizer nada da última vez, por que você não o repreendeu?"

"Ora, essa é boa! Se eu repreendo você, quem sofre é você. Se eu repreendo ele... quem sofre sou eu! Meu punho doí mais nele do que nele em si!"

Jacinto, com uma expressão de resignação, tocou seu próprio nariz.

Pois é, só ele é fácil de intimidar, né?

Bullying por ele ser menos combativo.

Depois de discutir com seu filho, Valéria continuou até a rua Débora.

"Débora, nos últimos dois anos você realmente tem sido desalmada, nem em feriados você aparece em casa, fazendo com que a tia Valéria nem consiga ver você, nem tocar nesse seu rostinho adorável~"

"Mas você é mesmo incrível! Conseguiu pular de série e ainda está estudando Medicina! E com um orientador tão renomado, isso é formidável! Você é o orgulho da família Araújo! Muito melhor que meus dois filhos que não levam nada a sério!"

Os dois filhos de Valéria, um deles ganhou inúmeros campeonatos de taekwondo, com troféus enchendo as paredes.

O outro, aparentemente desinteressado, na realidade fundou uma empresa e uma organização extremamente notáveis.

Mas, por mais incríveis que os filhos sejam, eles sempre a irritam, não são tão adoráveis quanto a sobrinha.

Com Valéria por perto, a atmosfera inteira do quarto de hospital se tornou mais viva.

A Velha Sra. Araújo também sorriu mais vezes.

Valéria notou que Afonso estava sempre no canto, sem falar muito, parecendo desanimado.

"Afonso, o que aconteceu com você? Por que parece tão abatido? Está se sentindo mal?"

"Não, estou bem."

Afonso, chamado, não levantou a cabeça em nenhum momento.

Não era que ele não ousasse olhar para Valéria, ele não ousava olhar para Débora.

Ao entrar, de fato viu Jacinto caído no chão, com o celular ao lado.

Na mesa de centro, havia uma garrafa de bebida vazia e uma taça ainda pela metade.

Os olhos dele estavam abertos, mas seu olhar estava vago.

Ele realmente estava bêbado.

Débora ajudou Jacinto a arrumar a bagunça.

"Débora, estou realmente feliz que a avó esteja bem," disse Jacinto a Débora.

Jacinto, embriagado, fez beicinho e implorou: "Débora, querida, fica aqui, tá bom? Se você ficar, eu prometo tudo que você quiser. Se você quiser que eu seja sua irmã, eu serei a irmã mais linda para você. Eu só quero que você esteja viva..."

Ele parecia encantadoramente infantil enquanto fazia manha.

Ao ouvir a última frase, Débora ficou surpresa.