Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida romance Capítulo 1157

As palavras de Célio fizeram o Sr. Reginaldo e a Ofélia chorarem novamente.

"Célio..." O Sr. Reginaldo mal conseguiu terminar a frase, sua garganta estava tão apertada que não conseguia articular uma palavra, ardendo de tão quente.

A Ofélia também cobriu o rosto com as mãos e chorou, "Nossa filha ainda está entre a vida e a morte..."

"Justamente por isso, vocês precisam economizar energia. Vocês não sabem quanto tempo ainda levará a cirurgia para terminar, nem o que será necessário fazer depois. Se vocês desmoronarem agora, quem cuidará da nossa filha depois?"

O Sr. Reginaldo viu que Célio tinha razão e, contendo sua tristeza, disse com a voz embargada à esposa, "Vamos comer algo."

"Mas..."

"Eu também vou comer."

Reginaldo já tinha trabalhado com Célio algumas vezes e sabia que ele era um homem de palavra e confiável. Hoje, pela primeira vez, ele sentia o lado caloroso de Célio.

Depois de enxaguar a boca, Mariana viu o café da manhã que Célio havia comprado e seus olhos brilharam.

Finalmente teria a chance de comer o café da manhã preparado pessoalmente por Célio...

Nesse momento, Célio recebeu uma ligação e, começando a andar, disse, "Sim, pode falar..."

Mariana olhou para a silhueta elegante dele e, de repente, sentiu que ele era muito superior a Jesimiel!

Seja em altura, aparência, carisma, riqueza ou poder... ele superava Jesimiel em milhares de vezes.

Se não fosse por Camila ter escolhido Jesimiel da lista de homens ricos, Mariana nem consideraria se contentar com menos!

Pensando no café da manhã que Célio havia comprado, e que talvez tivesse sobrado algo para Isabella, Mariana comeu com tanto empenho... que quase estourou!

O deles era apenas do Restaurante do Bom Gosto...

Duas horas depois, a porta da sala de cirurgia se abriu e Isabella saiu acompanhada por alguns médicos.

Todos correram para ela imediatamente.

Nair Pires foi a primeira a perguntar, "Isabella, como está a Salete?"

"Ela sobreviveu?" Reginaldo também estava muito preocupado.

"Por que só os médicos saíram, onde está a Salete?" A Ofélia esticou o pescoço para espiar para dentro e, não vendo a filha, começou a chorar alto, desabando no chão em desespero, "Salete, minha Salete..."

"Ofélia, calma..." Nair Pires tentou ajudá-la, mas ela estava muito abalada para se levantar.