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No momento em que essas palavras foram ditas, um silêncio tomou conta do lugar.
Qualquer um com olhos para ver sabia que os dois haviam discutido.
Os ferimentos evidentes nas mãos de Rodolfo passaram despercebidos por Eron, que só tinha olhos para os hematomas nas pernas de Nina, um verdadeiro "filhinho da mamãe".
Quanto a Fausto, seu comentário foi apenas uma desculpa para tentar manter Nina longe de Rodolfo, para mantê-la longe dessa má influência.
Ele jamais imaginaria que Eron faria Nina se deitar em sua própria cama no hospital, e muito menos que sugeriria que Rodolfo, mesmo ferido, a pegasse no colo.
Fausto fez uma careta.
Nina, apesar de também estar envergonhada, lembrou-se de como Rodolfo havia lhe batido antes e ficou com raiva. Ao ver as mãos machucadas de Rodolfo, ela simplesmente concordou com Eron.
"Muito bem, deixe seu pai pegá-lo." - Sua voz tinha um tom de vingança.
Rodolfo sabia que, se usasse sua mão machucada para pegar Nina, a ferida recém-costurada certamente se abriria novamente.
Essa mulher estava fazendo isso de propósito.
Ao perceber o jogo de Nina, Rodolfo soltou um resmungo, aproximou-se e a levantou com apenas uma mão...
A que não estava machucada.
No segundo seguinte, Nina foi lançada sobre a cama.
"Dr. Brito, o senhor pode ir embora." - Rodolfo, irritado ao ver Fausto e lembrando-se de seu bom relacionamento com Nina, ficou incomodado.
Fausto, percebendo a insatisfação de Rodolfo, ficou confuso, mas depois entendeu o porquê.
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