Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 596

Rodolfo não esperava que Alcina fosse tão precavida com ele, batendo duas vezes na porta.

Após um breve momento, Alcina espiou com a cabeça para fora, perguntando com cautela: "O que você veio fazer aqui?"

"Vim ver o Eron e o Elio." Rodolfo respondeu sinceramente.

Com uma voz infantil, Alcina disse: "Não pode."

Rodolfo perguntou: "Por quê?"

"Se eu digo que não pode, é porque não pode. Você não pode entrar na minha casa." A voz de Alci era suave e doce, ainda com um tom infantil.

Com paciência, Rodolfo perguntou: "O que eu preciso fazer para poder entrar?"

"Tem que pagar." Alci respondeu de forma adorável, ela sabia que esse tio malvado era rico.

Rodolfo ficou paralisado por dois segundos, depois disse sorrindo: "Quanto?"

Alcina perguntou: "Quanto você pode me dar?"

Rodolfo disse: "Você diz o preço, eu posso pagar."

"Então não me culpe por pedir demais, mas você só entra se pagar cem reais primeiro, senão eu não vou deixar você entrar." Alcina respondeu.

Rodolfo, sorrindo, tirou uma nota de cem reais da carteira e entregou a Alcina, mas antes dela alcançar, Elio correu até lá, sem cumprimentar, e com um estrondo, fechou a porta novamente.

Os olhos brilhantes de Alci perderam o brilho no mesmo instante.

"Maninha, o que você está fazendo?" Elio perguntou imediatamente.

Alci disse: "O tio malvado ia me dar dinheiro, irmão, abre a porta logo."

Elio disse: "Ele com certeza veio para nos levar embora, não podemos deixá-lo entrar."

Alci disse: "Mas ele vai me dar cem reais!"

Elio respondeu: "Só cem reais, e se ele nos levar embora?"

"Élio, são cem reais!" A voz suave e adorável de Alci estava um pouco excitada.

Elio disse: "Mesmo assim não pode, você está pensando em nos vender por cem reais?"

Alci fez beicinho, "Tá bom, então eu não abro a porta."

Mal acabara de dizer isso, ouviram o homem do lado de fora dizer: "Eu dou quinhentos."

Os olhos de Alci brilharam imediatamente.

Elio estava visivelmente irritado, "Como nosso pai pode ser tão mau?"

Ele segurava Alci firmemente, não permitindo que se movesse, e disse com convicção: "Maninha, são só quinhentos, eu e o Eron não valemos quinhentos reais?"

Do lado de fora, Rodolfo disse: "Mil."

Elio: "Não escute ele."

Rodolfo: "Dois mil."

Zap—

A porta se abriu instantaneamente.

Um espasmo tomou conta do rosto de Elio.

Nina suspirou aliviada, largou a bolsa e andou até a sala, questionando Rodolfo: "O que você veio fazer aqui?"

"Eu queria ver as crianças." A voz de Rodolfo era muito calma.

Nina disse: "Você esqueceu o que me prometeu?"

"Eu tenho o direito de visitá-los antes que a Stella acorde." Rodolfo respondeu.

Nina se irritou, "Já que as crianças já te viram, você pode ir embora."

Rodolfo ignorou completamente Nina, como se tivesse ficado surdo no lugar.

"Mamãe, estou com fome." Alci de repente falou.

Nina perguntou: "Cadê o tio de vocês?"

Alci respondeu: "O tio saiu, não está em casa."

Nina então foi para a cozinha preparar o jantar.

Rodolfo, o desgraçado, não ia embora, então Nina teve que cozinhar um prato a mais para ele.

A comida que ela fazia não era tão sofisticada quanto a dos cozinheiros da casa de Rodolfo, mas o sabor era realmente bom, e as três crianças adoravam o que Nina preparava. Rodolfo também se surpreendeu ao provar pela primeira vez.

Ele não esperava que Nina fosse tão boa cozinheira.

"Mamãe, este peixe está delicioso, eu adoro." Alci disse de uma maneira doce.

Nina sorriu: "Cuidado, tem espinhos. Você sabe que precisa cuspi-los, né?"

Enquanto dizia isso, Elio já estava colocando a carne sem espinhos no prato de Alci.