Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 597

Alci estava radiante de alegria.

Mas ao lado, Eron piscou os olhos, mostrando que não sabia remover espinhas de peixe.

"Eron, esse pedaço de peixe é pra você," Alci prontamente pegou a carne de seu prato e passou para Eron.

Eron ficou extremamente feliz: "Obrigado, maninha."

Elio disse: "Nossa, irmão, você é meio desajeitado, hein? Não sabe tirar espinha de peixe, olha só, vou te ensinar."

O pequeno, com todo cuidado, escolheu um pedaço de peixe e habilidosamente removeu as espinhas, deixando uma peça inteira de carne limpa, mas ao invés de comer, Elio ofereceu a Eron.

"É assim que faz, aprendeu?" perguntou Elio.

Eron acenou com a cabeça: "Aprendi, obrigado, irmãozinho."

Elio ficou muito contente.

E Eron acabou comendo muito mais do que o habitual.

Os três pequenos, juntos, formavam uma cena verdadeiramente calorosa.

Rodolfo observava tudo isso, sentindo seu coração, antes frio, se aquecer gradualmente. Ele apreciava aquela atmosfera familiar, vendo seus filhos tão bem comportados e sensatos, sentia um orgulho indescritível.

Ele tomou a iniciativa de servir uma tigela de canja para Nina.

Nina disse: "Obrigado."

"Sua comida é muito boa," elogiou Rodolfo.

Nina questionou: "Você veio só comer e ir embora, é isso?"

Rodolfo ficou sério, sem dizer uma palavra.

Nina desafiou: "Responda, ou eu te expulso agora mesmo."

"Às dez horas," a voz de Rodolfo era gelada.

Nina deu um risinho de desdém e, após se satisfazer com a refeição, deixou que Rodolfo limpasse a mesa.

Rodolfo pensou ter ouvido errado: "O que você disse?"

"A comida fui eu quem fez, limpar a mesa é demais?" Nina questionou.

Rodolfo era alguém que jamais se envolvia em tarefas domésticas, acostumado a ser servido desde pequeno, tais afazeres sempre foram executados por empregados, nunca sendo sua responsabilidade, nem esperado que ele fizesse algo do tipo.

Sob o olhar atento de Nina, Rodolfo, pela primeira vez, começou a limpar a mesa e até lavou os pratos.

Nina estava levando as crianças para o andar de cima quando viu Alci segurando um maço de dinheiro. Ela perguntou: "Alci, de onde veio todo esse dinheiro?"

Elio disse, meio azedo: "Mamãe, hoje a Alci nos vendeu por esse dinheiro, foi ela quem abriu a porta para o papai entrar."

Alci, com as bochechas coradas, murmurou enquanto segurava o dinheiro: "Então agora a gente manda ele embora."

Elio replicou: "Mas você pegou o dinheiro."

Rodolfo, sorrindo, disse: "Amanhã trago o dinheiro para você."

"Que bom." Alcina estava muito feliz.

Rodolfo passou o tempo confortavelmente na casa de Nina até as dez horas, quando se preparou para sair.

Nina fez questão de acompanhar Rodolfo até a porta, com a intenção de vê-lo partir, mas, por algum motivo, ao avistar um carro preto a cem metros de distância, a expressão de Nina mudou.

Rodolfo percebeu sua preocupação e imediatamente olhou na direção em que Nina estava olhando.

O carro preto imediatamente subiu os vidros.

Rodolfo sentiu um perigo iminente e disse, com uma voz grave: "Fique atenta nesses dias."

"Está bem." Nina assentiu.

Rodolfo cobriu o rosto das crianças, instando Nina a levar os pequenos para dentro rapidamente.

Já no carro, Rodolfo ligou para Francisca, dizendo: "Preciso que você organize alguns seguranças para ficarem de olho perto da casa da Sra. Gondim."

Francisca respondeu: "Pode deixar."

Rodolfo: "Não deixe que ela perceba, e não pode interferir na vida dela de maneira alguma."

"Entendido." A eficiência de Francisca era notável.

Rodolfo ficou parado na porta da casa de Nina, sem ir embora, até que Francisca e sua equipe apareceram nas proximidades do apartamento alugado. Só então Rodolfo dirigiu para longe dali, mas acabou se envolvendo em um grave acidente de carro naquela mesma noite.