Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 609

Rodolfo estava com a cara fechada: "Se você nem tem o mínimo de gratidão, pode ir embora. A Família Monteiro não poupou gastos para te formar, e você nem chega aos pés da sua irmã."

Sandra ficou paralisada e, no segundo seguinte, seus olhos se encheram de lágrimas quentes. Ela estava extremamente magoada, as lágrimas caíam sem parar. Ela nunca havia ouvido palavras tão duras em sua vida, ainda mais vindo de Rodolfo. O golpe foi devastador para ela.

Ela chorava soluçando: "Eu sei que não sou como minha irmã, mas essa Nina também não é flor que se cheire."

"Pelo menos hoje ela salvou a vida da sua irmã," a voz de Rodolfo era cortante.

As lágrimas de Sandra corriam livremente: "Se não fosse por ela, minha irmã nunca teria passado por isso. Como o Sr. Gondim pode olhar para Nina com admiração só porque ela fez uma cirurgia? Ela é uma assassina em potencial!"

Rodolfo manteve a expressão fria: "Não é da sua conta julgar o certo e o errado dela."

Sandra sentia uma injustiça profunda, e seu ódio por Nina só aumentava.

As pessoas ao redor olhavam, e Sandra podia sentir claramente o desprezo em seus olhares. Depois do escândalo com Ramona, muitos no hospital já sabiam que mãe e filha tinham um caráter duvidoso. Eles olhavam para Sandra como se ela fosse um macaco fazendo graça.

Sandra se sentiu humilhada e não aguentou ficar mais, correndo com o rosto vermelho de vergonha.

Rodolfo ignorou-a e deu um chute em Ovídio, que ainda estava no chão.

Ovídio cuspiu sangue, soltando um gemido de dor.

"Você foi enviado pelo Hugo, não foi?" Rodolfo perguntou.

Ovídio sorriu ironicamente, mordendo os lábios sem dizer uma palavra.

Rodolfo disse: "Parece que você ainda não cansou de ficar na prisão."

O rosto de Ovídio empalideceu.

Rodolfo continuou: "Pode ficar tranquilo, esta será a última vez que você vê o sol lá fora. Levem-no."

Nina tirou uma nota de vinte reais da bolsa e entregou ao motorista, desceu do carro e caminhou em direção à sua casa.

Ela estava exausta, não queria discutir com Rodolfo, só desejava chegar em casa, tomar um banho quente e dormir bem.

Ela lidava com Rodolfo pelo telefone de maneira impaciente, sem notar alguém se aproximando por trás.

Quando Nina estava prestes a abrir a porta de casa, uma mão grande surgiu por trás, cobrindo sua boca.

"Mmm—" Nina emitiu alguns sons de pedido de ajuda, o celular caiu no chão.

Bang!

Um som nítido acompanhado de passos apressados.

Rodolfo perguntou: "Nina? O que aconteceu aí? Nina! Responda-me!"